Lançamento do Livro Pelas Mulheres Indígenas

SONY DSC

Na quarta feira, dia 11 de março, ocorreu na Oca Aberta, sede da Thydêwá, o lançamento da versão final do livro Pelas Mulheres Indígenas. É o 22o livro da coleção Índio na Visão dos Índios.

O lançamento ocorreu durante o IV Encontro da Rede Pelas Mulheres indígenas e contou com a presença de 16 representantes da Rede – mulheres indígenas de 06 comunidade do Nordeste. As representantes das comunidades Kariri-Xocó e Karapotó Plaki-ô (AL) não puderam estar presentes, pois estão participando da retomada de terra em suas aldeias, na busca por garantir o território. As mulheres indígenas que estão participando do Encontro manifestaram seu apoio às companheiras através de uma carta, publicada no blogue da Rede, e as mulheres Kariri-xocó também fizeram uma publicação sobre a retomada.

Estiveram também presentes outros indígenas Tupinambá de Olivença, pesquisadores e servidores públicos (advindos de CRAS, CREAS, Secretaria de Assistência Social) que estão fazendo parte de uma formação, realizada pela organização Tribos Jovens, para melhor atender aos indígenas. 

DSC_0726

A formação, que está sendo realizada nos municípios de Porto Seguro, Santa Cruz de Cabrália, Prado, Ilhéus e Pau Brasil, tem como um dos temas a “Violência conjugal contra mulher”, de forma que o debate da “Cartilha contra Violência” que compõe o livro Pelas Mulheres Indígenas e os relatos sobre violência contidos no livro virão a integrar a formação.

Diante das falas das mulheres indígenas, os profissionais presentes manifestaram seu reconhecimento da importância do trabalho que vem sendo feito pelo projeto Pelas Mulheres Indígenas. Mencionaram que, de forma independente, as agentes do projeto estão conseguindo realizar uma ajuda social e terapêutica que pode muito ensinar aos profissionais. Demonstraram também interesse em formar uma parceria com a Thydêwá e desenvolver seu trabalho em sinergismo com o plano de ação que o projeto das mulheres vêm implementando.

As indígenas presentes destacaram a importância de se fazer um trabalho que parta da base, do conhecimento da realidade das comunidades e com pessoas que tenham a vivência desta realidade. Elas afirmaram também que têm um conhecimento da própria realidade e sabem como lidar culturalmente com suas parentes, e que um profissional que venha trabalhar na aldeia deve respeitar e buscar este conhecimento.

Ao todo, foram aproximadamente 5o indígenas e profissionais que trabalham com os povos indígenas participando de uma roda de conversa onde as mulheres indígenas partilharam seus relatos sobre como foi realizado o livro, sobre o trabalho com as mulheres nas aldeias e também sobre como todo o processo de trabalhar com os direitos das mulheres indígenas tem afetado diretamente suas vidas.

Veja alguns desses relatos.

“Através deste projeto das mulheres, a gente teve uma capacitação da Lei Maria da Penha e fomos crescendo na sabedoria, passando para aquelas que precisavam e precisam ainda deste conhecimento. E a violência estava acontecendo dentro da minha casa e essa oficina chegou no momento certo. A minha filha estava passando por violência e tinha medo de se libertar. Mas, através desse conhecimento sobre o direito da mulher, da Lei Maria da Penha, eu cheguei lá e pude ajudar ela”.

“Hoje, nós estamos aqui para fazer o lançamento desse livro… com certeza, cada uma de vocês que ler esse livro vai sentir o que cada mulher colocou nele, a realidade de cada uma que sofreu e como elas puderam se libertar.” 

Maria D’ajuda (Arian Pataxó), cacique da aldeia Pataxó de Dois Irmãos

“Essas pessoas aqui me ajudaram a viver, a ter alegria, a ter tudo que você pensar em uma mulher, essas pessoas aqui me ajudaram. Eu tive coragem de falar minha vida, que eu pensava que um dia eu iria morrer, sem nunca conseguir falar. E eu quero que um dia esse livro chegue na mão dele, para ele ver que eu tive coragem, tive força.”

Jacialva Maria, Pataxó de Cumuruxatiba

“Muitas sofriam violência, mas não sabiam como sair e nem tinham ninguém para se abrir. Eu comecei a participar da vida delas, fazendo visitas e apoiando. A partir daí, eu vi que a gente tinha muito caso de violência em nossa comunidade, que a gente nem imaginava que havia, porque a gente não tinha o costume de ir na casa das mulheres e perguntar o que acontecia no seu lar. E esse projeto veio como uma benção em minha vida, porque a partir dele eu vi como as Pataxó Hãhãhãe precisam de uma pessoa que orientasse sobre o que é a violência doméstica, que muitas mulheres sofrem e não sabem que estão sofrendo. Eu já sabia que a lei Maria da Penha existia, mas eu não tinha noção de como essa lei era vigorada em nossa aldeia. Esse projeto me enriqueceu muito como mulher, porque hoje eu conheço meus direitos, aprendi e sei como buscar ajuda. Hoje eu me sinto mais mulher, porque eu tenho autoriedade para falar sobre esse assunto. Tenho autoridade de chegar para uma colega, que está se achando a pior das mulheres, e dizer: “Não, não faça isso, você é importante, você é uma guerreira.”

Maria Rita Muniz, Pataxó Hãhãhãe

“Depois do primeiro encontro, a gente pôde levar para a comunidade o que a gente aprendeu aqui. E foi muito importante. A gente foi vendo que as mulheres começaram a ter mais autoridade dentro das famílias, não deixar só na mão dos maridos, mas também aprender a caminhar sozinha.”

Katherine Freire, Pankararu

Hoje em dia eu olho uma vizinha que vivia presa, a gente já ver ela com a porta aberta…outras cuidando da própria saúde, outras cuidando do filho, levando ao pediatra. Eu tinha vergonha de falar, e hoje em dia já estou falando, eu estou falando aqui no meio de tanta gente.”

Célia, Tupinambá

O livro Pelas Mulheres Indígenas está disponível gratuitamente para download neste link: https://www.thydewa.org/wp-content/uploads/2015/03/pelas-mulheres-indigenas-web.pdf

Outros livros da coleção “Índios na Visão dos Índios” estão também disponíveis para download gratuito no site da Thydêwá: https://www.thydewa.org/downloads1/

O projeto Pelas Mulheres Indígenas conta com o apoio da Secretaria de Política para as Mulheres, da Presidência da República (SPM-PR). O livro Pelas Mulheres Indígenas conta também com o apoio da Secretaria de Política para as Mulheres do estado da Bahia (SPM-BA).

SONY DSC

 

Veja mais fotos do lançamento na Galeria.

[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”]

 

 

 

 

 

 

 [/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]

SEXUALIDADE É TEMA DE ENCONTRO DE MULHERES INDÍGENAS

Dezesseis mulheres de oito comunidades indígenas do Nordeste participarão de uma oficina de sexualidade entre os dias 09 e 13 de março, em Olivença-BA. O encontro é o quarto da Rede Pelas Mulheres Indígenas (http://www.mulheresindigenas.org), iniciada em março de 2014, e que ganha força pela união de 08 comunidades do Nordeste – Pataxó de Barra Velha, Pataxó de Cumuruxatiba, Pataxó Hã Hã Hãe, Tupinambá (BA), Pankararu (PE), Xokó (SE), Kariri-Xocó, Karapotó-Plakiô (AL). Durante o encontro, será lançada a versão final do livro Pelas Mulheres Indígenas, que foi escrito e fotografado pelas mulheres das oito etnias do Nordeste.

 

Para debater o tema sexualidade, foi convidada a especialista no tema Paula Viana, integrante do Grupo Curumim, que já desenvolveu campanhas relacionadas à gestação e parto, aborto e outros temas relacionados à saúde reprodutiva. A ideia de trazer sexualidade para o centro da discussão surgiu no primeiro Encontro da rede feminista diante das diversas dificuldades que as mulheres indígenas enfrentam com relação a esse tema: desde a contracepção, até a discriminação e estereotipação, até conciliar a vida de mãe com as demandas da sociedade atual. A mulher tem sido retratada na mídia seguindo um padrão de beleza, juventude, raça/etnia e classe social que não corresponde à  diversidade brasileira.  Criar espaços de discussão, reflexão e de empoderamento com e para as mulheres indígenas faz com que possamos fomentar o olhar crítico e à conscientização de que não somos objetos de consumo e que não concordamos com a hiperssexualização de nossa imagem”, reflete Paula.

 

Durante o evento, será lançada a versão final do livro Pelas Mulheres indígenas, que traz relatos da vida das mulheres indígenas das oito etnias do Nordeste e uma Cartilha Contra Violência, que apresenta informações para apoiar mulheres vítimas de violência. Os relatos foram escritos e fotografados pelas próprias mulheres indígenas.

 

Este já é o quarto encontro organizado pela rede e ocorre na sede da ONG, em Olivença, Ilhéus (BA). Além dos encontros presenciais, o projeto também desenvolve uma plataforma online que reúne conteúdos desenvolvidos pelas mulheres das 08 comunidades. O projeto Pelas Mulheres Indígenas é patrocinado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência República (SPM-PR) e desenvolvido pela ONG Thydêwá.

 

A ONG Thydêwá trabalha desde 2002 para o fortalecimento das comunidades indígenas, para a consciência planetária e promoção da cultura da paz. Nos últimos anos, tem aliado a apropriação das Tecnologias de Informação, Comunicação e Aprendizagem a projetos que lutam por relações interculturais justas e verdadeiras, como a rede Índios On-Line (www.indiosonline.net – desde 2004); Índio Educa (www.indioeduca.org – desde 2011) e a Rede Indígena de Arte e de Artesanato (www.risada.org – desde 2011).

 

Serviço:

O quê: SEXUALIDADE É TEMA DE ENCONTRO DE MULHERES INDÍGENAS

Mais informações: http://www.mulheresindigenas.org, joana@thydewa.org

Contatos para entrevistas: Joana Brandão (73) 3269-1970

Fotos: Veja fotos e vídeos em nosso site www.mulheresindigenas.org

Sexualidade é tema de IV Encontro de Mulheres Indígenas

SONY DSC

Dezesseis mulheres de oito comunidades indígenas do Nordeste participarão de uma oficina de sexualidade entre os dias 09 e 13 de março, em Olivença-BA. O encontro é o quarto da Rede Pelas Mulheres Indígenas (http://www.mulheresindigenas.org), iniciada em março de 2014, e que ganha força pela união de 08 comunidades do Nordeste – Pataxó de Barra Velha, Pataxó de Cumuruxatiba, Pataxó Hã Hã Hãe, Tupinambá (BA), Pankararu (PE), Xokó (SE), Kariri-Xocó, Karapotó-Plakiô (AL). Durante o encontro, será lançada a versão final do livro Pelas Mulheres Indígenas, que foi escrito e fotografado pelas mulheres das oito etnias do Nordeste.

 

Para debater o tema sexualidade, foi convidada a especialista no tema Paula Viana, integrante do Grupo Curumim, que já desenvolveu campanhas relacionadas à gestação e parto, aborto e outros temas relacionados à saúde reprodutiva. A ideia de trazer sexualidade para o centro da discussão surgiu no primeiro Encontro da rede feminista diante das diversas dificuldades que as mulheres indígenas enfrentam com relação a esse tema: desde a contracepção, até a discriminação e estereotipação, até conciliar a vida de mãe com as demandas da sociedade atual. A mulher tem sido retratada na mídia seguindo um padrão de beleza, juventude, raça/etnia e classe social que não corresponde à  diversidade brasileira.  Criar espaços de discussão, reflexão e de empoderamento com e para as mulheres indígenas faz com que possamos fomentar o olhar crítico e à conscientização de que não somos objetos de consumo e que não concordamos com a hiperssexualização de nossa imagem”, reflete Paula.

 

Durante o evento, será lançada a versão final do livro Pelas Mulheres indígenas, que traz relatos da vida das mulheres indígenas das oito etnias do Nordeste e uma Cartilha Contra Violência, que apresenta informações para apoiar mulheres vítimas de violência. Os relatos foram escritos e fotografados pelas próprias mulheres indígenas.

SONY DSC

 

Este já é o quarto encontro organizado pela rede e ocorre na sede da ONG, em Olivença, Ilhéus (BA). Além dos encontros presenciais, o projeto também desenvolve uma plataforma online que reúne conteúdos desenvolvidos pelas mulheres das 08 comunidades. O projeto Pelas Mulheres Indígenas é patrocinado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência República (SPM-PR) e desenvolvido pela ONG Thydêwá.

 

A ONG Thydêwá trabalha desde 2002 para o fortalecimento das comunidades indígenas, para a consciência planetária e promoção da cultura da paz. Nos últimos anos, tem aliado a apropriação das Tecnologias de Informação, Comunicação e Aprendizagem a projetos que lutam por relações interculturais justas e verdadeiras, como a rede Índios On-Line (www.indiosonline.net – desde 2004); Índio Educa (www.indioeduca.org – desde 2011) e a Rede Indígena de Arte e de Artesanato (www.risada.org – desde 2011).

 

Serviço:

O quê: SEXUALIDADE É TEMA DE ENCONTRO DE MULHERES INDÍGENAS

Mais informações: http://www.mulheresindigenas.org, joana@thydewa.org

Contatos para entrevistas: Joana Brandão (73) 3269-1970

Fotos: Veja fotos e vídeos em nosso site www.mulheresindigenas.org

Autores do MOVimento tem mais 10 dias!

IMG_1439 - Copia

PRAZO prorrogado até 5 de Fevereiro

Thydêwá esta construindo colaborativamente um novo livro:

MEMORIA DO MOVIMENTO INDÍGENA DO NORDESTE

E gostaríamos convidar todos vocês a escrever e ou apoiar outros indígenas a escrever.

1) MEMÓRIA

Quero lembrar as importantes conceptualizações que fizemos em 2009 com as sábias provocações do  Professor CASE ANGATU que ministrou uma Oficina no Pontão Esperança da Terra… partilhou algumas frases que apontei durante nosso Encontro que iniciava a formação de uma Rede de Memoria Indígena… Que hoje festeja dois livros impressos e um terceiro em processo de parto…

Memória não é igual a História.

Não importam datas, nomes, e sim sentimentos, mensagens, a moral que a lembrança traz…o significado do fato e não o fato em si.

Memória é um fenômeno social, ela tem um sentido para a comunidade.

Qual Memória poderia ser boa para estar no livro?

O território da memória dos povos indígenas é o futuro da vida.

memória sai da convivência com a natureza.

A esperança é a memória do futuro.
Memória é a esperança do futuro.

Memoria não é coisa de velhos..
Memória é nossa vontade de um futuro melhor!!!!!

Thydêwá esta com o desafio de facilitar a produção de um livro coletivo com TEXTOMEMÓRIA com o minimo de nomes e o minimo de datas e com o MAXIMO de SENTIMENTOS /APRENDIZADOS, semeando dias melhores para os Indígenas.

2) DO MOVIMENTO não significa “movimento” no sentido mais estrito senão não sentido mais amplo… Não precisa pensar em movimento só institucionalizado (apoinme; cimi; cpt…) mas enquanto processos coletivos…de um grupo de pessoas…de um grupo de pessoas de uma comunidade…de um sonho…de um desejo…. de um projeto… de um desafio…

Temos o movimento por Direitos Humanos
movimento por Direitos Coletivos
pela não descriminação
pela educação de qualidade
pela educação especifica e diferenciada
pela afirmação identitária
movimento de um povo, de uma comunidade…
de recuperação de territórios
de participação politica
de valorização de sua ciência
de fortalecimento cultural
um movimento jovem
um movimento de mulheres
Um movimento…é um processo…. pode ser heterogêneo ou homogêneo… pode durar muito tempo ou muito pouco…
3) INDÍGENA
Trabalhamos pelo autoreconhecimento… O autor do TEXTO tem que se autoidentificar como indígena.
4) NORDESTE
O autor indígena pode ter nascido ou não no Nordeste; pode residir ou não no Nordeste… Mas tem sim que SENTIR VIVER UMA RELAÇÃO com o Nordeste e dar foco em seu TEXTO a essa georreferencia.
 
========================
 
A) Sobre o TOM do TEXTO:
 
Coloquial…Simples… Accessível
(Deve se pensar que poderemos ter LEITORES JOVENS “BRANCOS” que pouca ideia formada tem sobre os indígenas…)

B) Não precisam SER TEXTO GRANDES – CUMPRIDOS… preferimos textos curtos!

c) Se tiver DESENHOS ou FOTOS para fortalecer a expressão de suas ideias, opiniões e sentimentos…. MANDEM…quando maior qualidade melhor!
d) Cronograma: Não precisa terminar seu texto ate 5 de Fevereiro…. Mas precisa, no minimo, falar de seu interesse e compromisso de escrever.
ESTAMOS abertos para acompanhar os processos de escritura…. DEVEMOS fechar os conteúdos do livro ate 10 de FEVEREIRO!!!
Veja a chamada que está na internet PARA TER MAIORES DETALHES!!!

FUTURAS EMPREENDEDORAS: MULHERES INDÍGENAS SE REÚNEM PARA DISCUTIR PROJETOS DENTRO DE SUAS COMUNIDADES

Serão desenvolvidas iniciativas de empreendedorismo com o objetivo de alcançar oito mil mulheres indígenas 

SONY DSC

Dezesseis mulheres de oito comunidades indígenas do Nordeste participarão de uma oficina de empreendedorismo entre os dias 23 e 27 de novembro.O encontro que começa no domingo (23) faz parte da Rede Pelas Mulheres Indígenas (http://www.mulheresindigenas.org), iniciada em março deste ano, e que ganha força pela união de 08 comunidades do Nordeste – Pataxó de Barra Velha, Pataxó de Cumuruxatiba, Pataxó Hã Hã Hãe, Tupinambá (BA), Pankararu (PE), Xokó (SE), Kariri-Xocó, Karapotó-Plakiô (AL).
Para este Encontro, foi convidada a especialista em empreendedorismo e turismo comunitário Larissa Boing.
“Esse tema é importantíssimo para nós indígenas porque em nossas áreas temos muitas riquezas e ao mesmo tempo temos muita pobreza. Acredito que o Curso de empreendedorismo irá despertar nas mulheres participantes o olhar para enxergar estas riquezas para projetar ações que minimizarão a pobreza que as cerca”, disse Potyra Tê Tupinambá, diretora executiva da ONG Thydêwá.
Este já é o quarto encontro organizado pela rede e ocorre na sede da ONG, em Olivença, Ilhéus (BA).
“Espero que a rede seja fortalecida através da partilha do que vem sendo desenvolvido na comunidade. E que todas as mulheres possam entender ainda mais sobre o que podem fazer enquanto empreendedoras que estão a defender o direito das mulheres. Também vamos planejar ações empreendedoras para empoderar as mulheres economicamente em cada comunidade, aliando a valorização da cultura a novas iniciativas”,  afirmou Joana Brandão, coordenadora do Pelas Mulheres Indígenas.
Além dos encontros presenciais, o projeto também se desdobra em uma plataforma online que reúne conteúdos desenvolvidos pelas mulheres das 08 comunidades. O projeto Pelas Mulheres Indígenas é patrocinado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência República (SPM-PR) e desenvolvido pela ONG Thydêwá.
A ONG Thydêwá trabalha desde 2002 para o fortalecimento das comunidades indígenas, para a consciência planetária e promoção da cultura da paz. Nos últimos anos, tem aliado a apropriação das Tecnologias de Informação, Comunicação e Aprendizagem a projetos que lutam por relações interculturais justas e verdadeiras, como a rede Índios On-Line (www.indiosonline.net – desde 2004); Índio Educa (www.indioeduca.org Brasil – desde 2011) e a Rede Indígena de Arte e de Artesanato (www.risada.org – desde 2011).
 Serviço:
O quê: MULHERES INDÍGENAS SE REÚNEM PARA DISCUTIR PROJETOS DENTRO DE SUAS COMUNIDADES
Contatos para entrevistas: Joana Brandão (73) 3269-1970
Fotos: Veja fotos e vídeos em nosso site http://www.mulheresindigenas.

 

 

NOVO PRAZO 30 de janeiro!!! Buscamos autores para Memória do Movimento Indígena do Nordeste

Merito-Universitario

 

Novo PRAZO 30 de Janeiro!!!

Este matéria é para informar que decidimos estender o prazo para a receber propostas ate o dia 30 de dezembro de 2014

 

Convidamos a todos os indígenas que queiram participar do livro coletivo e “MEMÓRIA do Movimento Indígena do NORDESTE”

 

A ONG Thydêwá lançou em setembro de 2014 o livro: PELAS MULHERES INDÍGENAS, em novembro estará lançando MEMÓRIA da MÃE TERRA e, com fé em Tupã e com a contribuição dos parentes, pretendemos lançar em inicio de 2015 um novo título, o número 22° de nossa coleção ÍNDIOS NA VISÃO DOS ÍNDIOS:

“MEMÓRIA do Movimento Indígena do NORDESTE”

Mais um livro coletivo que esperamos que tenha entre 10 e 20 autores de, pelo no mínimo, 10 etnias do Nordeste brasileiro. O movimento indígena do Nordeste tem sua memória própria e queremos, através de um livro coletivo e colaborativo, partilhar mundo afora fragmentos dessa memória.

Os interessados podem escrever: uma memória sobre a identidade de seu povo; sobre um massacre; sobre uma conquista… Podem escrever as memórias de sua etnia ou de uma comunidade; como podem também, escrever sobre as memórias do movimento indígena do nordeste como um todo; ou ainda com algum recorte temático como as lutas pelo reconhecimento étnico; as ações de afirmação cultural; os processos vividos por uma educação diferenciada; por vagas nas escolas e nas universidades… A discriminação enfrentada nos médios meios massivos de comunicação… Os preconceitos nas ruas das cidades… Os temas, os recortes, as propostas são livres e podem nascer de qualquer indígena.

A ONG, através de uma comissão, poderá também convidar a alguns indígenas a escrever; e assim, a comissão selecionará os autores deste livro. O livro terá tiragem de 1.000 exemplares, sendo 600 para distribuir entre os indígenas autores e 400 entre os parceiros: Instituto Brasileiro de Museus, a Secretaria de Cidadania e Diversidade e Cultura do Ministério da Cultura e a Thydêwá.

O livro terá 64 páginas, com a previsão de 60 de autoria indígena e 04 institucionais. Os indígenas autores poderão participar com um (01) ou vários conteúdos sendo que, em total, cada pessoa será responsável terá entre por 01 a 08 páginas.

Dos 600 livros que serão distribuídos entre os autores indígenas será respeitada a seguinte escala: Quem for autor de 01 página receberá 10 livros; de 02 páginas – 20 livros; de 03 páginas – 30 livros; de 04 – 40; 05 – 50; 06- 60; 07- 70 e de 08 páginas – 80 livros.

O tamanho da participação de cada autor dependerá da sua vontade e do diálogo entre os interessados com a comissão editora que irá equilibrar o livro visando a diversidade de enfoques, diversidade de etnias participantes e qualidade dos conteúdos.

Uma página do livro terá em média entre 100 e 500 palavras e/ou 01 foto. Para uma foto ser impressa no livro, ela precisará ter no mínimo 1000 Kb ou 1 MB. Quanto maior a resolução, melhor.

O orçamento deste livro não contempla ajuda de custos para a produção de conteúdos e nem pelos direitos autorais. Cada autor permanecerá com seus direitos autorais intactos sobre sua produção que poderá reeditar a sua livre escolha; sendo que a versão publicada nesta obra estará disponível na licença Creative Commons – Atribuição-Uso Não-Comercial. Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais e, embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos. Mais informações em: http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/

Pretendemos disponibilizar na internet uma versão digital do mesmo livro para qualquer pessoa interessada baixá-lo gratuitamente.

Para os interessados em participar:

Todo indígena que tenha lido esta proposta e concorde com a mesma pode participar.

Esperamos que mulheres e homens, jovens e adultos, indígenas de várias etnias participem.

Os autores indígenas poderão produzir textos que podem ser contos, poesias, reportagens,

reflexões, depoimentos, cartas… Total Liberdade de gênero e estilo!

O livro é para todo o público. É bom produzir sabendo que o livro poderá ser lido tanto por  indígenas como não indígenas e que, provavelmente, venha ter muitos leitores jovens.

As matérias podem ser feitas por uma ou mais pessoas, até por um grupo. Uma pessoa fará contato com a Thydêwá para ser o representante da proposta de conteúdo.

Os interessados devem escrever para contatos@thydewa.org até o dia 30 de dezembro.

A Thydêwá fica receptiva a sugestões e aguarda as participações.

Premio FINEP 2014 pela TECNOLOGIA SOCIAL

finep lais fechado

O PREMIO FINEP 2014, na categoria TECNOLOGIA SOCIAL NORDESTE foi para a Thydêwá; na foto Lais Tupinambá recebe representando.

A ONG Thydêwá, vem juridicamente desde 2002, inovando no uso e na apropriação das TICs – Tecnologias de Informação e Comunicação… Rebatizando as como TICAAS – Tecnologias de Informação, Comunicação, Aprendizagens e Ação. Thydêwá vem facilitando os processsos para varios indigenas buscarem diginidade e qualidade de vida através da apropriação consciente das tecnologias. São hoje 20 livros feitos com autores indigenas; são 03 cds de musicas indigenas feitos com o protagonismo indigenas, são videos feitos com o protagonismo indigena… São cinco sites de protagonismo indigenas, são palestras, bate-papos e diálogos em Bienais, Feiras, Seminarios, TEIAS, no Brasil e fora do Brasil…. São mais de 1 milhão de pessoas que em forma direta conversaram com um indígena graças aos nossas provocações… São mais de 4 milhoes de pessoas que graças aos portais indigenas tiveram a chance de conhecer mais sobre os indígenas brasileiros…  Esses 12 anos de trabalhos colaborativos e coletivos, de promover a valorização da diversidade em diálogo e promover a paz, tem agora o reconhecimento do FINEP.

Foto 1 Irembé Potiguara no lançamento do livro ÍNDIOS NA VISÃO DOS ÍNDIOS, na propria aldeia, na Paraiba.

Foto 2 Os Pataxó Hahahae usando sua rádio comunitaria

Foto 3 Meninos Tupinambá se apropriando de CELULARES

Foto 4 Jovens Tupinambá admirando seu livro dentro a propria aldeia

Indigenous women write, photograph, draw and release their own ​​book

Dn_roxa (1)

 

On September 27th, the NGO Thydêwá – Brazil – will release the 20th book of the collection “Indigenous people under the sight of Indigenous people”. This time will be the first title in the collection with collaborative authoring of more than 20 women from 08 indigenous communities in the northeast of Brazil. The book is entitled: “By the Indigenous Women” double allusion, the authorship and motivation to empower women in the practice of their rights.

 

The indigenous women made ​​photos and wrote about their lives, their dreams, about being indigenous woman today. The book also features an informative section on how to prevent and deal with cases of domestic violence against women. It comprises 64 pages all colored, which also feature illustrations made by the indigenous young Tupinambá girl, Irãny and Potyra Tê Tupinambá.

 

The release will take place in the framework of the “XIV Tupinambás Walk – In Memory of the Martyrs of River Curupe” in Tupinambás Indigenous Village Itapoã in Olivença, city of Ilhéus (BA) and will have the presence of six authors. There will be 03 Wheels Conversations for Women, performed by the protagonists of the book and the interdisciplinary team of the Secretariat of Public Policies for Women of the State Government of Bahia, which services will be available to talk and meet the demands of the public. A psychologist, two lawyers and several social workers will be on Friday the 26th at the public square of Olivença, from 14h to 17h; on 27th, Saturday from 08:30 to 11:30 and from 14h to 17 h in the Indigenous Village of Itapoã.

 

Capa do Livro

 

The book integrates the activities of the “By the Indigenous Women” project that is implementing an ongoing training on women’s rights, with indigenous women from 08 communities in the Northeast: Tupinambás, Pataxó Hãhãhãe, Pataxó Dois Irmãos, and Pataxó Barra Velha, from the state of Bahia, Xokó, from Sergipe, Kariri-Xocó and Karapotó Plaki-ô from Alagoas, and Pankararu from Pernambuco. The project is directly forming 16 Multipliers Agents of Social Transformation and want to achieve, after a year and a half of activities, 8,000 indigenous women and their families. The training takes place through meetings at the headquarters of NGOs in Olivença, and online, with the creation of a multiethnic network, the Collaborative Learning Community By Indigenous Women, available at: www.mulheresindigenas.org

 

MariaBrazAlvesSantos (4)

 

The project was conceived by the NGO Thydêwá and has the protagonism of indigenous people for its redesign and rely on the partnership with the Secretariat of Public Policies for Women of the Presidency and the Secretariat of Public Policies for Women of the State of Bahia. It has also the support of the network of the Points of Indigenous Culture in the Northeast and the ontão Esperança da Terra (Hope of The Earth), initiatives supported by the Ministry of Culture.

 

Service:

 

 

  • Assistance to Women

 

Friday, September 26th, from 14h to 16h. Place: On the public square of Olivença, in front of the CRAS

Saturday, September 27th , from 9h to 16h. Place: Indigenous Village Itapoã – City of Ilhéus (BA)

 

 

  • Release of the book “By Indigenous Women”

 

September 27th, from 16h to 17h.

Place: Indigenous Village Itapoã – City of Ilhéus (BA)

Sources: Sebastian Gerlic, president of Thydêwa; Potyra Tê Tupinambá, Executive Director of Thydêwá.

Contacts: https://www.thydewa.org/imprensa/, sebastian@thydewa.org, potyra@thydewa.org, +55 (73) 3269 1970, Joana Brandão: +49 15214159503

 

Na roça

 

 

 

Mulheres indígenas escrevem, fotografam, desenham e lançam seu livro

Dn_roxa (1)

 

No dia 27 de setembro, a ONG Thydêwá lançará 20° livro da coleção “Índio na Visão dos Índios”. Desta vez, será o primeiro título da coleção de autoria colaborativa entre mais de 20 mulheres pertencentes a 08 comunidades indígenas do nordeste; livro que leva o título: “Pelas Mulheres Indígenas” em alusão dupla, pela autoria e pela motivação de empoderar as mulheres na prática de seus direitos.

 

As mulheres indígenas fizeram fotos e escreveram sobre suas vidas, seus sonhos, sobre ser mulher indígena hoje. O livro conta também com uma Cartilha informativa sobre como prevenir e lidar com casos de violência conjugal. São 64 páginas todas coloridas, que contam também com ilustrações da jovem indígena Tupinambá, Irãny, e de Potyra Tê Tupinambá.

 

O lançamento ocorrerá no marco da “XIV Caminhada Tupinambá – Em Memória dos Mártires do Rio Curupe”, na Aldeia Indígena Tupinambá Itapoã, em Olivença município de Ilhéus (BA) e contará com a presença de seis autoras. Haverá 03 Rodas de Conversas para Mulheres, realizadas pelas protagonistas do livro e pela equipe interdisciplinar da Secretaria de Politicas Públicas para Mulheres do Governo do Estado da Bahia, que se disponibilizarão para dialogar e atender as demandas do público. Uma psicóloga, duas advogadas e várias assistentes sociais estarão na sexta feira dia 26 na Praça de Olivença das 14 as 17 h; e no sábado 27 das 08:30 as 11:30 e das 14 as 17 h na Aldeia Itapoã.

 

Capa do Livro




O livro integra as atividades do projeto “Pelas Mulheres Indígenas” que está implementando uma formação contínua sobre direito das mulheres, com mulheres indígenas de 08 comunidades do Nordeste: Tupinambá, Pataxó Hãhãhã, Pataxó Dois Irmãos e Pataxó Barra Velha, da Bahia, Xokó, de Sergipe, Kariri-xocó e Karapotó Plaki-ô de Alagoas, e Pankararu, de Pernambuco. O projeto está formando diretamente 16  Agentes Multiplicadoras de Transformação Social e pretende alcançar, ao fim de um ano e meio de atividades, 8.000 mulheres indígenas e suas famílias. A formação se dá através de encontros na sede da ONG, em Olivença, e on-line, com a criação de uma uma rede multiétnica, a Comunidade Colaborativa de Aprendizado Pelas Mulheres Indígenas, disponível em: www.mulheresindigenas.org

MariaBrazAlvesSantos (4)

O projeto foi idealizado pela ONG Thydêwá e conta com o protagonismo das indígenas para seu redesenho e com a parceria da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres da Presidência da República e da Secretaria de Políticas Públicas para Mulheres do Estado da Bahia; e o apoio da rede de Pontos de Cultura Indígena do Nordeste e o Pontão Esperança da Terra, iniciativas apoiadas pelo Ministério da Cultura.

Na roça

 

Serviço: 

Atendimento às Mulheres

Sexta-feira, 26 de setembro, das 14h às 16h, Local: Na Praça de Olivença, em frente ao CRAS

Sábado, 27 de setembro, das 9h às 16h. Local: Aldeia Indígena Itapoã – Município de Ilhéus (BA)

Lançamento do livro “Pelas Mulheres Indígenas”

27 de setembro, das 16h às 17h.

Local: Aldeia Indígena Itapoã – Município de Ilhéus (BA)

Fontes: Sebastian Gerlic, presidente da Thydêwa; Potyra Tê Tupinambá, Diretora Executiva da Thydêwá.

Contatos: sebastian@thydewa.org, potyra@thydewa.org, 73 3269 1970

II Encontro PCI do Nordeste

De de 1 a 5 de Agosto aconteceu em Olivença, na Sede da Thydêwá, o II Encontro de Pontos de Cultura Indígenas do Nordeste.

Cerca de 25 pessoas de diferentes etnias acompanharam a vivência Dragon Dreaming, trazendo Sonhos para o Coletivo com a proposta: Qual o Ponto de Cultura dos seus sonhos?

Os grupos trabalharam a interação, criatividade, confiança, responsabilidade e celebração, fundamentos básicos da vivência, que visa trazer práticas mais naturais ao processo de elaboração e realização de projetos.

Além da Vivência, foram trazidos relatos e trocas de experiências sobre as realidades dos Pontos atualmente, buscando fortalecer as estratégias e tecer uma Comunidade Colaborativa de Aprendizagem.

Facilitaram o Curso os integrantes da Rede Dragon Dreaming Brasil Pedro Araújo Mendes e Raquel Brunelli.

Transformar sonhos em realidade – segunda parte do II Encontro de Jovens Indígenas

SONY DSC

No 3o. e 4o dia de PRODUÇÕES COLABORATIVAS no II Encontro de Jovens Indígenas do Nordeste, os jovens partiram para colocar a mão na massa. Alguns sonhos foram escolhidos, a partir dos apresentados nos primeiros dois dias, para que fossem realizados pelo coletivo presente. Essa e todas as dinâmicas realizadas durante o Encontro visam que o grupo se FORTALEÇA COMO PRODUTORA COLABORATIVA DE EMPREENDIMENTOS ELETRÔNICOS; produtora ésta que já tem pactuado como seus dois primeiros produtos para lançar a sociedade 02 EBOOKS indígenas.

Enquanto os EBOOKS são produzidos por alguns dos jovens em micro Oficinas com profissionais… O grande grupo continua a despertar seus talentos e alinhar os princípios fundantes do EMPREENDIMENTO CRIATIVO enquanto “empresa”.

As pessoas envolvidas estudam o tema das empresas sociais, onde os envolvidos recebem renda justa, as produções são sempre incentivadas, a empresa cria sustentabilidade, autonomia…. onde se considerá principalmente o lucro social e não só o lucro financeiro individual.

O grupo  estuda também o mercado dos EBOOKs, especialmente nos formatos que estão tendo mais êxito nos últimos anos como é o caso do e-PUB3 onde os EBOOKS são muito mais do que a digitalização de livros que foram ou poderiam ter sido impressos em papel; mas livros que promovem a interatividade com o leitor por poderem conter também neles, algum áudio e ou musica;  foto, animação e ou vídeo, ebooks que tem uma possibilidade de hipertextualidade dinâmica. O grupo está avaliando as tendencias do mercado onde muitos destes novos tipos de ebooks parecem atrair muito o público jovem.

 O projeto conta com o apoio do Fundo Internacional para a Diversidade Cultural (FIDC) da Convenção de 2005 sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais da UNESCO e com a parceria do Ministério da Cultura; assim a ONG Thydêwá promove aos indígenas não simplesmente focar  nas tradições indígenas mas partindo delas ir muito alem. Os indígenas participantes estão antenados no seculo XXI; apropriando-se das novas Tecnologias Digitais; produzindo com elas;  atualizando suas formas de Expressão; renovando linguajes. Os indígenas com protagonismo e autonomia não contrapõem o mundo digital aos valores tradicionais; muito pelo contrario se valem do digital, da ousadia do atual, das inovações tecnológicas, bebendo dos diálogos transculturais e seus infinitos remixes para criar; sempre conscientes que toda cultura é dinâmica. O projeto está fortalecendo as capacidade dos indigenas enquanto empreendedores culturais, que se aliam inter-étnica e alquimicamente desenhando sua própria “produtora colaborativa” conhecedora dos novos modelos de ” negócios”  e das industrias culturais.

Entre os sonhos trazidos, e como forma de praticar a produção colaborativa em forma rápida; o grande grupo experimentou organizar e produzir um CD multiétnico de canções indígenas, incluindo alem das musicas de raiz duas composições atuais, uma em ritmo de reggae. Para brincar de conhecer linguajes modernas, alguns dos jovens investiram umas horas em experimentar a linguagem do videoclipe sobre esse reggae indígena… Alguns jovens mais voltados a entender a composição visual e programas de manipulação de imagens e texto brincaram durante umas horas e fizeram um cartaz para a XIV Caminhada Tupinambá em Memória dos Mártires do rio Cururupe. Durante esses dois dias, o grupo grande formou equipes que se dedicaram a produzir de diversas formas: gravando, editando áudio e vídeo, pesquisando, fazendo produção gráfica… Diversas experiencias de APRENDER FAZENDO.

SONY DSC

 

SONY DSC

Algumas produções foram feitas por todo o coletivo, como a gravação dos cantos. Outras foram feitas pelos grupos formados, de acordo com a afinidade e sonhos de cada jovem.

A ideia é vivenciar na prática a criatividade e o talento de cada um e de todos juntos, e assim tornar sonhos realidade.

SONY DSC

 

 

 

 

 

 

II Encontro de Jovens Indígenas – Sonhos Coletivos

SONY DSC

Jovens de 08 comunidades do Nordeste se reuniram na Oca Aberta, na sede da ONG Thydêwá, no território Tupinambá de Olivença (Ilhéus-BA), para iniciar o II Encontro de Jovens Indígenas do Nordeste. O Encontro tem como foco desenvolver talentos para que, juntos, os jovens possam criar uma produtora colaborativa (Startup) até o final deste ano de 2014 e lançar 02 ebooks indígenas no inicio de 2015.

No dia 20 de Julho, mais de 20 indígenas, homens e mulheres, de diferentes idades e de várias etnias fizeram um fogo, foram na mata e foram no mar, fizeram um ritual e vários preparativos para o Encontro que se iniciava e em especial para a chegada de alguns indígenas novos que estavam se somando ao grupo. Foi um dia de harmonizar a construção colaborativa da pauta que oficialmente se abriria ao dia seguinte em caráter de OFICINA DA PRODUÇÃO COLABORATIVA.

Nos dias 21 e 22;  nos dois primeiros dias de OFICINAS o desafio foi descobrir e revelar os sonhos de todos os participantes. Sonhos para a vida e sonhos de expressão realizáveis em muito curto prazo. Sonho individuais e coletivos. Sonhos individuais que partilhados com o coletivo, deixariam de ser individuais para serem grupais e em poucos dias se transformariam em realidade.

SONY DSC

Nos próximos dias a missão foi plantada em concretizar alguns desses sonhos com o apoio e criação da inteligência coletiva do grupo; como uma forma de formação em produção colaborativa multiformatos e multilinguagens.

Todos os Sonhos vieram alimentando e fortalecendo a PRODUTORA COLABORATIVA DE EMPREENDIMENTOS ELETRÔNICOS que o grupo esta construindo; produtora que nasce incubada na Pontão ESPERANÇA DA TERRA, a partir de uma OCA Aberta; com o apoio de uma OCA Digital… No coração do território Tupinambá de Olivença, em um momento especial de conflitos e de muita injustiça e violência.

A PRODUTORA continua fortalecendo seu pacto e produzindo 02 EBOOKS indígenas para lançar a público ao EMPREENDIMENTO CRIATIVO.

 O projeto conta com o apoio do Fundo Internacional para a Diversidade Cultural (FIDC) da Convenção de 2005 sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais da UNESCO e com a parceria do Ministério da Cultura; assim a ONG Thydêwá promove aos indígenas a apropriação das novas Tecnologias Digitais; produzindo com elas;  atualizando suas formas de Expressão; renovando linguajes; ao mesmo tempo que está fortalecendo as capacidade dos indígenas enquanto empreendedores culturais, que se aliam inter-étnica e alquimicamente desenhando sua própria PRODUTORA CULTURAL e DIGITAL.

SONY DSC

 

 

 

 

 

 

 

 

SONY DSC

 

 

 

 

 

 

 

 

SONY DSC

 

 

Jovens Indígenas de Diferentes Comunidades do Nordeste se Reúnem para Descobrir Talentos em Comum

Descobrir sonhos compartilhados será objetivo deste 2o Encontro

livrosdigitais4

 

Dezesseis jovens indígenas de 08 comunidades do Nordeste (Pataxó de Barra Velha, Pataxó de Cumuruxatiba, Pataxó Hã Hã Hãe, Tupinambá, Pankararu, Xokó, Kariri-Xocó, Karapotó-Plakiô) se reunirão entre os dias 20 e 24 de julho para discutir de que forma os sonhos e as potencialidades de cada comunidade podem convergir em um trabalho comum.

 

Este é o segundo Encontro do projeto “Livros Digitais Indígenas”, de autoria da Thydêwá, com o apoio do Fundo Internacional para a Diversidade Cultural (IFCD) da Convenção de 2005 sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais da UNESCO.

Livrosdigitais3

 

Entre os objetivos do projeto está a produção de dois livros digitais indígenas e a criação de uma produtora colaborativa (startup) que possibilite às comunidades realizar empreendimentos de Economia Criativa e Solidária de autoria dos jovens indígenas. O projeto integra as ações da Rede de Pontos de Cultura Indígena do Nordeste – Mensagens da Terra, que teve suas atividades iniciadas em março de 2014, contando com a parceria do Ministério da Cultura.

 

Ao total serão três encontros presenciais de 40 horas que, aliado ao trabalho a distância nas comunidades, ao fim de um ano levarão à publicação de dois livros digitais em Português, Francês, Inglês e Espanhol e que contarão com alguns conteúdos à disposição gratuitamente. Os 02 livros digitais estarão disponíveis à venda nas principais lojas do comercio eletrônico editorial.

 

LivrosDigitais2

 

Para Fernanda Martins, uma das coordenadoras do projeto, o objetivo é encontrar de que forma os sonhos individuais de cada participante podem servir para a melhoria de suas próprias comunidades. “A intenção é que eles aprendam a valorizar aquilo que sabem e gostam de fazer, e utilizem suas próprias potencialidades em benefício de seus povos”, comenta.

 

“Estamos ansiosos para sentir as expressões artísticas dos indígenas envolvidos no projeto. Esperamos encerrar este encontro com acordos de como produzir colaborativa na alquimia de todos os participantes”, finaliza Sebastian Gerlic, presidente da Thydêwá.

 

Serviço:
O quê: II Encontro do projeto “Livros Digitais Indígenas”.
Quem: ONG Thydêwá, com o apoio da UNESCO, e a parceria do Ministério da Cultura.

Quando: 20 a 24 de julho de 2014.

Onde: Sede do Pontão Esperança da Terra (Thydêwá), em Olivença, Ilhéus (BA).

Sugestões de fonte: fernanda@thydewa.org – Fernanda Martins (jornalista coordenadora do Projeto), sebastian@thydewa.org – Sebastián Gerlic (presidente da Thydêwá).

 

 

 

Rituais, retratos pintados e filme encerram o Encontro Pelas Mulheres Indígenas em clima de confraternização

SONY DSC

A quinta-feira e último dia do Encontro Pelas Mulheres Indígenas foi iniciada com um ritual de encerramento em volta do fogo. As mulheres aproveitaram para cantar seus torés, porancys e toantes. No final da manhã recebemos a visita de Rita de Souza, Coordenadora Executiva da Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres. No período da tarde, todas assistiram ao filme A Encantadora de Baleias e a tarde foi encerrada com retratos pintados, uma oficina onde cada uma desenhou sobre sua própria foto.

Na quarta-feira, a parte da manhã foi reservada para discutir os temas que serão inseridos no livro feito só pelas mulheres indígenas. O período da tarde foi destinado para aprender a utilizar o blogue Pelas Mulheres Indígenas e a Comunidade Colaborativa de Aprendizagem.

SONY DSC SONY DSC

 

Confira como foi o segundo e o terceiro dia de Encontro Pelas Mulheres Indígenas

SONY DSC SONY DSC  SONY DSC SONY DSC

Texto, machismo e tecnologia são temas do segundo dia

A primeira parte do dia foi dedicada ao livro que as mulheres irão produzir em colaboração, seguido de oficina de texto. “Três folhas vai ser pouco para contar a história do seu povo sobre a ótica feminina”, afirmou Marciléa Melo Alves, condutora da oficina. Logo após o machismo presente no do dia a dia foi debatido entre as mulheres. A tarde foi reservada para o uso do tablet e satisfação de dúvidas.

 

SONY DSC SONY DSC SONY DSC 20140708_112911_resized 20140708_104320_resized  20140708_113019

Termo de compromisso, fotografia e compartilhamento na web foram discutidos no terceiro dia 

O terceiro dia começou com a firmação de um termo de compromisso entre as mulheres, para que o projeto possa estar fundamentado em um acordo construído colaborativamente entre todas as envolvidas. Ainda pela manhã, as mulheres indígenas vivenciaram uma oficina de fotografia e refletiram sobre quais registros podem fazer em suas comunidades. No período da tarde, a tecnologia foi retomada e elas puderam vivenciar mais funções de seus próprios tablets.

Confira como foi o 1o dia do Encontro Pelas Mulheres Indígenas

“O projeto tem como objetivo fortalecer cada vez mais a voz da mulher”

SONY DSC SONY DSC SONY DSC SONY DSC SONY DSC SONY DSC

Este domingo (6) foi marcado pelo reencontro das 16 mulheres participantes do projeto Pelas Mulheres Indígenas. O encontro faz parte da Rede Pelas Mulheres Indígenas (http://www.mulheresindigenas.org), iniciada em março deste ano, e que ganha força pela união de 08 comunidades do Nordeste – Pataxó de Barra Velha, Pataxó de Cumuruxatiba, Pataxó Hã Hã Hãe, Tupinambá (BA), Pankararu (PE), Xokó (SE), Kariri-Xocó, Karapotó-Plakiô (AL).

A manhã foi iniciada com um ritual indígena que misturou um pouco de cada cultura e seguiu dando boas vindas para as novas integrantes do grupo. Para o primeiro dia, os objetivos do projeto foram retomados, assim como os desafios encontrados na atuação de cada mulher dentro de suas comunidades. Pela parte da tarde, as integrantes tiveram a oportunidade de apresentar os conteúdos que foram produzidos durante esses 4 meses e meio de projeto e é possível ter acesso pelo nosso blogue http://www.mulheresindigenas.org/blogue.

O Encontro segue até quinta-feira (10).

 

MULHERES INDÍGENAS SE REÚNEM PARA DEBATER A REALIDADE DA MULHER INDÍGENA NO BRASIL

São 444 mil mulheres indígenas no minimo invisibilizadas pela sociedade

DSC_0219

Dezesseis mulheres de oito comunidades indígenas do Nordeste se reunirão entre os dias 6 e 10 de julho para debater a realidade da mulher indígena nos dias atuais. Ao total, são 444 mil mulheres indígenas no Brasil sofrendo diariamente pela falta de território e cidadania, além de abuso de poder e violência, chegando inclusive a ter que negar sua própria identidade para driblar a discriminação e exclusão.

O encontro faz parte da Rede Pelas Mulheres Indígenas (http://www.mulheresindigenas.org), iniciada em março deste ano, e que ganha força pela união de 08 comunidades do Nordeste – Pataxó de Barra Velha, Pataxó de Cumuruxatiba, Pataxó Hã Hã Hãe, Tupinambá (BA), Pankararu (PE), Xokó (SE), Kariri-Xocó, Karapotó-Plakiô (AL).

Após 4 meses e meio de projeto, este já é o segundo encontro organizado pela rede e ocorre na sede da ONG Thydêwá, em Olivença, Ilhéus (BA).

“Durante este quatro meses, as mulheres atuaram iniciando grupos de debates sobre os direitos das mulheres em suas aldeias, e produzindo etnojornalismo para mostrar como é a realidade da mulher indígena hoje no Brasil. A ideia agora é fortalecer ainda mais os laços interétnicos entre as integrantes da Rede, lançar mais consciência sobre os direitos das mulheres em nossa sociedade e sobre exclusão que sofremos e, ao mesmo tempo, continuar empoderando estas mulheres como transformadoras de sua realidade”, afirmou Joana Brandão, coordenadora do Pelas Mulheres Indígenas.

Além dos encontros presenciais, o projeto também se desdobra em uma plataforma online que reúne conteúdos desenvolvidos pelas mulheres das 08 comunidades. Navegando no site, o usuário entra em contato com a realidade de mulheres em suas aldeias, que revelam através de seu cotidiano a realidade indígena do país. As histórias são contadas com textos, vídeos e fotografias produzidos pelas próprias indígenas.

Temas como educação, saúde, violência, autonomia financeira, e luta pela terra, são tratados sob a ótica da mulher, como mostra o trecho do perfil de Lindinalva (62), contado por Wilma Karapotó-Plaki-ô: “Na retomada das terras Karapotó–Plaki-ô tivemos que ir para a pista (estrada), foi um sofrimento. Éramos ameaçados de morte, mas tivemos que enfrentar porque as terras eram nossas, enfrentamos mesmo sabendo que eu, meus filhos e todos os índios que estavam ali corríamos risco de morte. Ficamos acampados na beira da BR 101, preocupados com os antigos posseiros e com medo de acontecer algum acidente com meus filhos por causa da pista. Finalmente quando conseguimos retomar nossas terras eu vivi em paz com meus filhos e meu marido. Hoje posso dizer que sou uma mulher batalhadora, guerreira e vencedora, vendo a minha família crescer cada dia mais”. Acompanhe outras histórias em nosso blogue (http://www.mulheresindigenas.org/blogue).

O projeto Pelas Mulheres Indígenas conta com o apoio da Secretaria de Politicas Públicas para Mulheres do Estado da Bahia, da Secretaria de Politicas Públicas para Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, e é desenvolvido pela ONG Thydêwá.

A ONG Thydêwá trabalha desde 2002 para o fortalecimento das comunidades indígenas, para a consciência planetária e promoção da cultura da paz. Nos últimos anos, tem aliado a apropriação das Tecnologias de Informação, Comunicação e Aprendizagem a projetos que lutam por relações interculturais justas e verdadeiras, como a rede Índios On-Line (www.indiosonline.net – desde 2004); Índio Educa (www.indioeduca.org Brasil – desde 2011) e a Rede Indígena de Arte e de Artesanato (www.risada.org – desde 2011).

Serviço:
O quê: MULHERES INDÍGENAS SE REÚNEM PARA DEBATER A REALIDADE DA MULHER INDÍGENA NO BRASIL
Mais informações: http://www.mulheresindigenas.org, joana@thydewa.org, fernanda@thydewa.org
Contatos para entrevistas: Joana Brandão (73) 9163 2839
Fotos: Veja mais fotos e vídeos em nosso site http://www.mulheresindigenas.org

Indígenas e integrantes da Thydêwá participam da Teia Nacional de Pontos de Cultura, em Natal.

20140519_142907

Noves representantes dos Pontos de Cultura Indígenas e da ONG Thydêwá estiveram presentes no Fórum Nacional de Pontos de Cultura Indígenas e na Teia Nacional de Pontos de Cultura, em Natal, entre 19 e 24 de maio.

Jovens, adultos, lideranças e mulheres indígenas, das etnias Pataxó, Pankararu,  Xokó e Tupinambá, participaram ativamente das diversas atividades do encontro, entre elas discussões sobre políticas públicas para povos indígenas e sobre os direitos desses povos, oficinas de audiovisual, cinema e animação, debates sobre gênero e mostra de cinema indígena.

As mulheres indígenas dos Projeto Eu Sou Pelas Mulheres Indígenas fizeram uma cobertura do evento sob a ótica dos direitos das mulheres, entrevistando parentes de outras regiões. As entrevistas saíram no Índios On-line, no Blogue das Mulheres Indígenas, e no site da cobertura colaborativa do evento, o iTEIA, sendo republicada pela Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).

Veja os vídeos:

1. Voz da mulher indígena com Joana Munduruku na TEIA 2014

2. Voz das mulher indígena do Amazonas e SC na Teia 2014

3. Fernanda Kaingang: a voz das mulheres indígenas na Teia 2014

4. Voz da mulher indígena Kaxinawá na TEIA 2014

 

Marlene Pataxó e Maria Amaral expuseram seu artesanato indígena mostrando esta tradição cultural na Feira de Economia Criativa. Fernando Pankararu, que realizou um toante indígena na mesa de abertura do Fórum, explicou, para a cobertura do evento, o significado deste ritual sagrado. Veja aqui o depoimento.

 

20140522_182806