Pontos de Cultura Indígena de oito aldeias se encontram para Rodas de Conversa e manifestações culturais no MAM/BA

A ONG Thydêwá promove o VI Encontro de Pontos de Cultura Indígena do Nordeste, em Salvador Bahia. Dentro da programação do Encontro 16 indígenas apresentarão suas manifestações culturais e há uma parte especial destinada a dialogar com o público, na sexta feira 31 de agosto, no sábado 1º e no domingo 2 de setembro, das 14h às 18h, no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM/BA), com entrada gratuita. No MAM está acontecendo a Mostra Interativa AEI – Arte Eletrônica Indígena, e durante os últimos três dias da mostra, haverá apresentações de cantos e danças indígenas, Rodas de Conversas com projeção de vídeos sobre a cultura desses povos e visitas guiadas pelos artistas indígenas.

Durante o Encontro estarão presentes representantes indígenas de oito Pontos de Cultura Indígena (PCI) de oito comunidades: Os Pataxó da Aldeia Trambuco (Porto Seguro); os Pataxó Hãhãhãe da Aldeia Milagrosa (Pau Brasil); os Pataxó da Aldeia 2 Irmãos (Cumuruxatiba – Prado); os Tupinambá de Olivença da Aldeia Itapoã (Ilhéus) – todos os localizados na Bahia; os Pankararu (Tacaratu – Pernambuco), os Kariri-Xocó (Porto Real do Colégio – Alagoas), os Karapotó Plaki-ô (São Sebastião – Alagoas) e os Xokó (Porto da Folha – Sergipe).

Nas dinâmicas exclusivas para os indígenas, os representantes devem avaliar o projeto “Mensagens da Terra”, de autoria da ONG Thydêwá que tem o apoio do Ministério da Cultura e visa fortalecer indígenas como Agentes de Cultura Viva no uso das tecnologias de informação e comunicação para agirem a favor do planeta e de suas comunidades. Os indígenas participaram de uma formação continuada, presencial e a distância, no decorrer de três anos, com o objetivo de afirmar e valorizar suas culturas, conhecimentos e memórias, bem como buscar dignidade para a vida em suas comunidades.

Entre as vitórias do programa “Mensagens da Terra” a rede lançou cinco livros multiétnicos de autoria coletiva dos indígenas, disponibilizou mais de 70 curta-metragens na internet e vem apoiando a rede “Pelas Mulheres Indígenas”.

A rede de Pontos de Cultura Indígena (PCI) teve como resultado de destaque a Mostra “Arte Eletrônica Indígena (AEI): uma exposição interativa”, com trabalhos cocriados entre indígenas brasileiros e artistas do Brasil, Reino Unido e Bolívia, selecionados via edital para residências artísticas nas comunidades indígenas participantes da rede, nos estados da Bahia, Alagoas, Pernambuco e Sergipe.

As obras interativas tratam da reivindicação de terras, da preservação da memória e do diálogo entre gerações, destacando também a cultura indígena na música, na fotografia, no vídeo, na cartografia dos sons, na escultura, na tecelagem, na colagem digital, nas pinturas rupestres, na projeção eletrônica da pintura corporal entre outras manifestações artísticas.

O AEI (http://aei.art.br/) foi idealizado pela ONG Thydêwá (https://www.thydewa.org/) com patrocínio da Oi e Estado da Bahia, com apoio do Oi Futuro e da British Academy. O projeto é um programa de vanguarda e inovação que promoveu a produção colaborativa e cocriada entre artistas e indígenas de diferentes povos. Muitas das iniciativas selecionadas abordam linguagens artísticas ainda não nomeadas, expressões híbridas, fusão de suportes, e a convergência das tecnologias analógicas e digitais, potencializando a expressão da vida.

SERVIÇO
O QUÊ: Rodas de Conversa e Arte Eletrônica Indígena (AEI): uma exposição interativa.
QUANDO: Rodas de Conversa, exibição de vídeos e visitas guiadas com os artistas indígenas de 14h às 18h, nos dia 31 de agosto, 1 e 2 de setembro. Exposição Arte Eletrônica Indígena até 02 de setembro, das 13h às 18h.
ONDE: Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) – Salvador (BA)
VALOR: Entrada gratuita

MENSAGENS DA TERRA: CONFIRA TUDO QUE ACONTECEU NA REDE DOS PONTOS DE CULTURA INDÍGENA DO NORDESTE EM DEZEMBRO DE 2017

Em dezembro tivemos 3 imersões do projeto Redes de Sororidade nas aldeias ligadas ao Ponto de Cultura. Em Pataxó Hahahãe o projeto finalizou com um grande encontro, que contou com mais de 150 pessoas de várias comunidades, principalmente mulheres.


Depois de Pataxó Hahahãe, as dragons 5nna e Suzana seguiram para Pataxó Barra Velha, no município de Porto Seguro, e se reuniram com as mulheres da comunidade para sonhar juntas. Tivemos também uma ótima notícia neste mês. A antena finalmente chegou em Barra Velha e o PCI de lá já está conectado.

Em meados de dezembro a dragon Liliana chegou na aldeia Pataxó 2 irmãos.

Sebastian Gerlic foi para Bolívia representando também os povos indígenas do Brasil e a Thydêwá.

Mesa dos caciques e lideranças no IFBA, discussão sobre os conflitos territoriais.

O projeto memória viva também está na estrada viajando entre as aldeias. Em dezembro visitaram Kariri Xocó e Karapotó.

Tia Mayá também participou de uma reunião em um assentamento.

Em Pankararu teve início as corridas de umbu.

Em dezembro também tivemos a boa notícia do pagamento do III ano dos PCI. Viva!

Todas essas informações foram trocadas no grupo do whatsapp PCI rede transcultural, criado com objetivo de ser uma comunidade colaborativa de aprendizagem, reunindo integrantes dos 8 Pontos de Cultura Indígena do Nordeste. Diariamente são postadas notícias sobre o andamento das atividades em cada Ponto, o dia a dia dentro das comunidades, a cultura vivenciada em cada pequeno detalhe do cotidiano das aldeias, histórias dos anciões, o brincar das crianças e a luta indígena pela reivindicação de seus direitos e território.

Mensagens da Terra: Acompanhe os desdobramentos da rede no 1o semestre de 2017

O programa MENSAGENS DA TERRA atua em sinergismo com alguns outros empreendimentos sociais apoiados pela Thydêwá, executados na mesma rede de 08 povos indígenas. Neste primeiro semestre de 2017 demos início a microprojetos protagonizados pelos indigenas como:

1. “Água do Alto Sagrado” – Comunidade Indígena Kariri-Xocó – Porto Real do colégio/AL, projetando melhorar a qualidade de vida da comunidade através de irrigação para pisicultura e hortas.
2. “Esverdeando a comunidade indígena Karapoto Plak-ô” – São Sebastião/AL. introduzindo o reflorestamento e quintais produtivos.
3. “Uma Fonte de Vida” Preservando a Fonte Grande do Terreiro Sagrado que é fonte de agua e de espiritualidade para o povo Pankararu – Jatoba/PE

E demos continuidade a radio web: Rádia Cunhã: a voz das mulheres indígenas. Sintonize-se com a realidade das Mulheres Indígenas através de nosso canal no youtube.

Encontro de mulheres indígenas para a Rádia Cunhã: março de 2017

Célio Turino presente no encontro dos Pontos de Cultura Indígena – 2017

MENSAGENS DA TERRA: CONFIRA TUDO QUE ACONTECEU NA REDE DOS PONTOS DE CULTURA INDÍGENA DO NORDESTE EM SETEMBRO DE 2017

No dia 05 de setembro comemoramos o dia internacional da mulher indígena. Mulheres que estão a frente de muitas lutas, como a da criação dos filhos, muitas vezes sozinha, a da agricultura familiar, a dos cuidados da casa e das crianças ao redor, a da retomada de suas terras, a contra a violência de gênero e racial. Mulheres que unidas, mesmo com tantos afazeres diários, criaram a premiada rede Pelas Mulheres Indígenas em 2014 e que permanece firme e forte até hoje. Após a criação da rede, colhemos frutos como um livro protagonizado por essas mulheres e também uma rádio, a Rádia Cunhã. Dia 21 de setembro também foi o dia da árvore, tão importante e representantiva para a cultura indígena. Mulheres e árvores: com raízes, tronco, folhas, frutos e flores. Se bem cuidadas, a colheita é farta.

Pataxó Cumuruxatiba

Neste mês o Ponto de Cultura Indígena da aldeia 2 irmãos, Pataxó Cumuruxatiba, vivenciou muitas atividades distintas: participou de encontros de mulheres, não só indígenas, mas também quilombolas e pescadoras. Também foi trazido à tona a questão da agricultura familiar, e parece que os Pataxó estão se articulando para participar da feira de agricultura familiar na região.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Kariri-Xocó

Os Kariri encontraram uma maneira divertida para difundir a língua Kariri Kipea, criaram um grupo que já conta com 96 integrantes, e vêm utilizando os emojis do whatsapp para potencializar o aprendizado. 

 

Pataxó Hahahãe

Colaboradores da rede

5o Encontro Nacional de Estudantes Indígenas que a jornalista e doutoranda Joana Brandão esteve presente.

Alguns jovens que participaram do projeto (e ainda participam do grupo!) Força Indígena Jovem se encontraram neste mês!

Todas essas informações foram trocadas no grupo do whatsapp PCI rede transcultural, criado com objetivo de ser uma comunidade colaborativa de aprendizagem, reunindo integrantes dos 8 Pontos de Cultura Indígena do Nordeste. Diariamente são postadas notícias sobre o andamento das atividades em cada Ponto, o dia a dia dentro das comunidades, a cultura vivenciada em cada pequeno detalhe do cotidiano das aldeias, histórias dos anciões, o brincar das crianças e a luta indígena pela reivindicação de seus direitos e território.

MENSAGENS DA TERRA: CONFIRA TUDO QUE ACONTECEU NA REDE DOS PONTOS DE CULTURA INDÍGENA DO NORDESTE EM OUTUBRO DE 2017

No mês de outubro os Pontos de Cultura começaram a articular a chegada de mulheres Dragon Dreaming nas aldeias. As visitas ocorrerão entre os meses de novembro a fevereiro. O projeto Redes de Sororidade é mais uma forma de potencializar a rede Pelas Mulheres Indígenas.

Além disso tivemos muitas fotos compartilhadas em nossa rede: Hortas, retomadas, denúncias, ervas para uso medicinais.

Este mês foi bastante movimentado em nossa rede.

O povo Pataxó Hahahãe fez denúncias neste mês sobre abuso da Polícia Militar contra os indígenas em uma ocupação em Potiraguá onde fazendeiros usufruíam de território indígena.

“…Áreas desmata para fazer pasto!
A luta pela a conquista da terra é uma escolha dos Pataxó Hãhãhãe que honram o seu direito. Entretanto a sociedade precisa apoiar essa causa, a maior parte de nosso território nacional está nas mãos dos fazendeiros. Terras que eles exploram todos os recursos naturais, através de desmatamentos, mineração, contaminam o solo com venenos, secam os recursos hídricos. Enfim uma fazenda que eles têm apenas 2 funcionários nós estamos ocupando com 150 famílias indígenas, e que vão viver na produção de agricultura familiar, produzindo alimentos saldáveis. A terra é sagrada e pertence a nós indígenas, estamos a mais de 8 dias ocupando o território. E vamos resistir. Já recebemos a visita do FUNAI, e da Policia Federal, da polícia Militar que esteve visitando a área. Sociedade Brasileira, os mapas provam que a área pertencente a nós indígenas, quando da sua demarcação iniciada em 1936 e terminada em 1938, foi dividida ao meio em acordo do SPI com o estado da Bahia, sem o consentimento nem o conhecimento dos índios, principais interessados na área. A parte subtraída da área original dos índios foi doada a fazendeiros de Itabuna e Ilhéus como mostra o mapa. Nesta área reclamada por nós indígenas, existem cemitérios indígenas e situa-se ao lado da Serra do Couro D’Antas…”

Já no clima Memória Viva, neste mês tivemos também a Feira de Ciências do Colégio Estadual Indígena da Aldeia Caramuru, Anexo Água Vermelha. Dona Mayá foi convidada representando a sabedoria das anciãs. Na Feira de Ciências teve um momento do plantio das Ervas Medicinais: “Muito enriquecedor as crianças e professores interagindo com essa atividade. Gratificante aprendermos o quanto é rica a localidade onde vivemos. Vamos preservar e conservar o Meio Ambiente!”

O povo Tupinambá também enfrentam situações de risco em uma retomada. No dia 3 de outubro eles ocuparam a fazenda do falecido Mário Bucharff, que está inserida dentro do território indígena tupinambá. Além disso, foi vetado o trânsito dos indígenas dentro dos pertences da fazenda, fazendo com que os indígenas que residem por trás dela ter que dar uma volta de difícil acesso por mais de 15km para chegar ao ponto de ônibus, infringindo seus direitos de ir e vir. Após a ocupação os indígenas enfrentaram ataquece da polícia militar da Bahia.

Os Pankararu passaram por uma situação inadmissível:
“Aldeia brejo dos padres Policiais entraram em nosso território, em meio da nossa tradição. Tradição do São Gonçalo, que acontece anualmente, abordando romeiros de Santa brigida, e repreendendo (armas) que são utilizadas na tradição, a muitos e muitos anos, colocaram no camburao, mais de seis pessoas, entre eles uma pessoa com problemas mentais, atiraram para cima, na intenção de intimidar, usou esprei de pimenta em um indígena, sem ao menos ele oferecer risco algum, abuso de poder , fomos coagidos , por pouco não acabaram com nossa tradição no momento, mas juntos somos mais fortes , vivemos lutando a décadas , não seria hoje que iríam nos intimidar.como chegar em uma ária indígena e não se informar o porque daquilo está acontecendo, já vem utilizando da autoridade, somos indígenas, temos nossa tradição, nossa peculiaridade, se informem, respeitem”

A cacica Maria D’Ajuda Pataxó segue firme em suas articulações, especialmente pelas mulheres indígenas e não indígenas

 

Todas essas informações foram trocadas no grupo do whatsapp PCI rede transcultural, criado com objetivo de ser uma comunidade colaborativa de aprendizagem, reunindo integrantes dos 8 Pontos de Cultura Indígena do Nordeste. Diariamente são postadas notícias sobre o andamento das atividades em cada Ponto, o dia a dia dentro das comunidades, a cultura vivenciada em cada pequeno detalhe do cotidiano das aldeias, histórias dos anciões, o brincar das crianças e a luta indígena pela reivindicação de seus direitos e território.

MENSAGENS DA TERRA: CONFIRA TUDO QUE ACONTECEU NA REDE DOS PONTOS DE CULTURA INDÍGENA DO NORDESTE EM JULHO DE 2017

A rede dos Pontos de Cultura Indígena do Nordeste começou o mês de julho com construção e reivindicações. Na aldeia 2 irmãos, em Pataxó de Cumuruxatiba, um forno comunitário foi construído, enquanto as ervas medicinais, importantes para a manutenção da saúde e da cultura indígena, seguiam seu ritmo de crescimento…

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Pontos de cultura são um instrumento de luta e de defesa de nossos direitos. Confira como foi o I dia do Encontro do Programa Mensagens da Terra

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Na manhã desta terça-feira (25), a Oca Aberta, espaço externo anexo a sede da Thydêwá, indígenas – representando as 08 comunidades que receberão os Pontos de Cultura (Pataxó de Barra Velha, Pataxó de Cumuruxatiba, Pataxó Hã Hã Hãe, Tupinambá, Pankararu, Xokó, Kariri-Xocó, Karapotó-Plakiô) -, e não indígenas se reuniram para o ritual de abertura do I Encontro do Programa Mensagens da Terra.

Fernando Pankararu e Mayá Hãhãhãe, líderes em suas comunidades e sócios fundadores da Thydêwá, puxaram o ritual de abertura, abrindo os trabalhos que seguem até o final da semana. Logo após, o encontro seguiu com a roda tradicional de apresentação, onde cada participante contou um pouco a sua história e o que o trazia até ali.

Entre as inúmeras falas importantes, representando a diversidade cultural e étnica do país, uma delas destacou um assunto que é pauta e elemento decisivo que pode tanto dar continuidade quanto ajudar a diminuir o preconceito que os povos indígenas sofrem. Yakuy Tupinambá trouxe em sua fala a importância de se reconhecer os povos indígenas não por sua aparência, sua fisionomia, mas sim pela sua própria construção de identidade. Ser indígena não é ser limitado em sua aparência, mas ser respeitado pela busca de seus antepassados, de sua própria história. Pedro Vasconscelos, Diretor da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, respondeu a fala dizendo que essa é uma luta reconhecida pelo MinC, valorizando a diversidade cultural em seu universo de subjetividades.

A necessidade de uma campanha Estadual e Nacional visando a quebra de paradigmas e dos estereótipos indígenas foi confirmada por todos.

Depois do almoço, as atividades da tarde foram iniciadas com uma apresentação sobre a Thydêwá e os projetos que já foram executados durante esses 12 anos de ONG. Fernando Pankararu, Potyra Tê Tupinambá, Mayá Hãhãhãe, Nhenhety Kariri Xocó e Sebastian Gerlic, sócios da Thydêwá, se revesaram para falar de Índios Online, RISADA, Índio Educa, Índio na visão dos Índios, Índio quer paz, entre outros. . Em seguida, Pedro Vasconscelos apresentou o Programa Nacional de Promoção da Cidadania e da Diversidade Cultural – Cultura Viva.

“Não existe isso de levar cultura até a algum lugar. Levar a cultura é uma ideia colonizadora. Subentende-se com isso que neste lugar não havia cultura antes”, comentou Pedro. “Precisamos garantir o protagonismo e o emponderamento das comunidades. O Cultura Viva acredita que todos nós produzimos cultura”, finalizou.

Lula Dantas, membro da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura (CNPdC), partilhou sua experiência com o Programa Cultura Viva. “Não somos público-alvo dessa política, somos agentes. Quem faz o Programa Cultura Viva somos nós que estamos na base, diariamente, buscando conciliar a gestão pública com esse nosso sonho de gestão compartilhada”.

Yuri Bastos, da rede Anísio Teixeira e do Ponto de Cultura Circo do Capão, também contou sua experiência: “Essa é uma oportunidade de se organizar enquanto grupo para ser autônomo e sobreviver com as próprias pernas. Precisamos ser forte para além da existência desse apoio”, comentou.

No final do dia, Sebastian apresentou para os indígenas participantes mais sobre o funcionamento do Programa Mensagens da Terra, cujo objetivo é implementar 08 pontos de cultura que fortaleçam as comunidades indígenas para terem melhor visão crítica e melhor preparo para projetar seus futuros. Juntos, os participantes refletiram sobre o que cada ponto pode fazer e quais são as melhores práticas para a rede alcançar.

“O ponto de cultura não é uma lan house, é uma ferramenta de empoderamento da comunidade para fortalecimento da cultura. O ponto é de toda a comunidade, mas a existência de um comitê gestor pode contribuir para o planejamento e realização dos trabalhos”, disse Deborah Castor, consultora de culturas indígenas da Coordenação Geral de Programas e Projetos Culturais da SCDC (CGPPC).

Para Naiara Tukano, representante indígena do Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC-MinC), os Pontos de Cultura são uma forma de ser visualizado pelo sistema. “É um instrumento de luta. Pontos de Cultura podem ser pensados para a defesa dos nossos direitos”, argumentou. Naiara finalizou trazendo a reflexão sobre os Pontos de Cultura como espaços de promoção de vida, de manifestação cultural, para que possamos conhecer e viver a diversidade.

Yuri encerrou o I Dia de Encontro com um cordel sobre a rede Anísio Teixeira.

 

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