AEI – Arte Eletrônica Indígena

AEI é uma iniciativa inovadora que envolve diversas expressões artísticas na Cultura Digital. É uma convocatória da ONG Thydêwá para experimentar, através da produção colaborativa e cocriada entre indígenas de diversas etnias e diversos artistas de reconhecida experiência no uso inventivo das tecnologias digitais, novas formas de expressão.

A ONG Thydêwá faz a cogestão de 08 Pontos de Cultura Indígena –PCI, localizados no coração de 08 comunidades indígenas diferentes, quatro na Bahia, duas em Alagoas, uma em Sergipe e uma em Pernambuco. Esses PCIs funcionarão como LABORATÓRIOS, cada um deles receberá em RESIDÊNCIA ARTÍSTICA um ou vários convidados.

Os processos e os produtos dessas vivencias de coprodução, entre indígenas e não indígenas, circularão em multiplex plataformas, abertos ao remix, a hibridação, a fusão e ao ainda não nomeado. As expressões geradas poderão se relacionar com a ciência e a tecnologia para além do artístico, retropotencializando todos os campos. O público desta ousadia será explicitamente convidado para interagir ativamente, expressando-se.

PCI – Pontos de Cultura Indígena

 

INDÍGENAS DE OITO POVOS SE REÚNEM PARA CRIAR A REDE DE PONTOS DE CULTURA INDÍGENAS DO NORDESTE

 

Indígenas de 08 comunidades do Nordeste – Pataxó de Barra Velha, Pataxó de Cumuruxatiba, Pataxó Hã Hã Hãe, Tupinambá (BA), Pankararu (PE), Xokó (SE), Kariri-Xocó, Karapotó- Plakiô (AL) – se reunirão para debater o funcionamento e práticas de gestão dos Pontos de Cultura que serão implantados pelo programa.

O Mensagens da Terra, de autoria da ONG Thydêwá e com o apoio do Ministério da Cultura, visa capacitar 100 Agentes Indígenas de Cultura Viva no uso das tecnologias de informação e comunicação para agirem a favor do Planeta e de suas comunidades. Os indígenas participarão de uma formação continuada, presencial e a distância,  no decorrer de três anos, com o objetivo de fortalecer suas culturas e melhorar a Educação, Cidadania, e Sustentabilidade em suas comunidades.

No encontro, através de metodolodia aberta e participativa fundamentada nas Rodas de Conversas, serão abordados temas como o valor da cultura indígena, identidade, diversidade cultural, cultura da paz, cidadania, sustentabilidade,entre outros. Nas rodas, cada participante partilha seu ponto de vista, sua experiência, seus sonhos e seu futuro; a vivência, a fala e os rituais são tidos como elementos fundamentais para a compreensão da cultura particular de cada comunidade.

O encontro contará também com a presença de visitantes que contribuirão para a criação de uma partilha pluricultural e multiétnica. Entre eles, Pedro Vasconscelos, Diretor da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura; Débora Castro, consultora de culturas indígenas e coordenadora geral de Programas e Projetos Culturais (CGPPC); Lula Dantas, membro da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura (CNPdC); Bruno Tarin e Laila Sandroni, encarregados de realizar os Diagnósticos Situacionais do Programa Mensagens da Terra.

Este é o primeiro dos 06 encontros presenciais de 40h que ocorrerão durante a duração do Programa. Serão realizadas também oficinas em cada um dos Pontos de Cultura Indígenas e será criada uma Comunidade Virtual de Aprendizagem – um espaço onde os participantes poderão construir conhecimento e trocar experiência através da partilha em rede na internet.

“Desejamos que as comunidades se empoderem dos Pontos de Cultura Indígena e consigam fazer uma gestão para que as melhorias cheguem em suas comunidades”, disse Potyra Tê Tupinambá, sócia e diretora executiva da Thydêwá, em meio aos preparativos para o primeiro encontro, anunciando as expectativas para os três anos de projeto que estão pela frente.

Serviço:

O quê: Programa Mensagens da Terra

Quem: Um produção da Organização Não-governamental (ONG) Thydêwá, com o apoio do Ministério da Cultura (MinC), com a parceria e a participação de 08 comunidades indígenas do Nordeste

Onde: Sede do Pontão Esperança da Terra (Thydêwá), em Olivença, Ilhéus (BA).

Sugestões de fonte: Sebastián Gerlic (presidente da Thydêwá); Potyra Tê Tupinambá (indígena Tupinambá e diretora executiva da ONG) Contato: 73-3269-1970, contatos@thydewa.org

Mais informações: www.thydewa.org

REDE INDÍGENA MULTICULTURAL – RIM

A REDE INDÍGENA MULTIÉTNICA – RIM – vem nascendo junto a ONG Thydêwá desde 2002. Entre 2008 e 2009 vários fatos levam a sistematizar as ações da rede como uma metodologia original e sua produção tomou vulto, em 2011, com o lançamento de seu primeiro livro, em decorrência do reconhecimento e premiação “SOMOS PATRIMÔNIO” outorgado pelo Convenio Andrés Bello:

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Oca Digital

OCA DIGITAL PROMOVE OFICINAS DE ARTE E TECNOLOGIA

PARA COMUNIDADES INDÍGENAS

Realizado pela ONG Thydêwá, em parceria com a Cardim Projetos, o projeto OCA DIGITAL, contemplado no Edital da Fundação Telefônica de Arte e Tecnologia e no Fundo de Cultura do Estado da Bahia – Demanda Espontânea, inicia, a partir do dia 05 de março de 2012, suas oficinas de formação em arte-tecnologia e mídias locativas.

“A OCA Digital funciona como uma Célula de Inteligência Coletiva, onde converge e dialoga a diversidade cultural”, diz o coordenador do projeto e presidente da ONG Thydêwá, Sebastián Gerlic. A ONG Thydêwá vem trabalhando com esse conceito desde 2005 quando formalizou seu convênio como Ponto de Cultura Viva: “Índios On-Line”. O Convênio permitiu a sustentação de 07 micros pontinhos – CÉLULAS. Cada uma das 07 comunidades indígenas participantes tinha seu grupo de gestão, de ação, sua autonomia, seus propósitos. Em cada CÉLULA participava um número diferente de pessoas, jovens e adultos. A premissa era direcionar suas atividades não pela necessidade dos participantes, mas sim pelo ORGANISMO, pela comunidade indígena.

As oficinas acontecem entre março e outubro de 2012, a cada mês serão duas turmas (manhã e tarde) composta por 6 indígenas em cada turma, que vivenciarão atividades de arte-tecnologia. A prática é focada na realização de conteúdos-produtos digitais como vídeos, maps, mashups, soundclouds, instagrams, wallpapers, ringtones, fotografias, lifeinaday, fotografias 360°, passeio virtual…

Leia as partilhas de participantes do coletivo Oca Digital

ARCO DIGITAL

 

O computador conectado é novo arco e flecha dos indígenas; com ele se caça, se pesca, se buscam melhorias para as comunidades e se defendem os direitos.

Em 2006 e 2007 a THYDÊWÁ realiza um novo programa: ARCO DIGITAL – contando com a parceria: INSTITUTO OI FUTURO – Uma Comunidade Colaborativa de Aprendizagem para mais de 100 indígenas de mais de 20 etnias de todo o território brasileiro. Diálogos em Cultura, Cidadania, Educação, Sustentabilidade. Incuba-se este programa dentro da REDE INDIOS ON-LINE.

Em 2007 a dupla INDIOS ON-LINE-ARCO DIGITAL é selecionado como finalista do Premio ODM – Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, do PNUD.

Em 2008 a THYDÊWÁ recebeu o Prêmio Parcerias na categoria parceria constituída pela relação de cooperação entre a THYDÊWÁ e o Instituto Oi Futuro, outorgado pela Aliança Interage e o Instituto Ação Empresarial pela Cidadania.

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CELULARES INDIGENAS

 

  Um programa para dar mais imediatez na comunicação dos indígenas, um programa para fazer vídeos, um programa para expandir a REDE INDIOS ON-LINE pelo Brasil afora.

Em 2009 a THYDÊWÁ idealiza o projeto “CELULARES INDIGENAS” e busca a parceria: INSTITUTO OI FUTURO e da REDE ÍNDIOS ON-LINE para a formação em produção de celumetragens (curta metragens através de telefones celulares) de 60 indígenas; integrando assim vídeo a REDE INDIOS ON-LINE e criando o canal INDIOS ON-LINE no youtube.

Prêmio Interações Estéticas – Residências Artísticas em Pontos de Cultura 2009 junto ao artista Sandro Egues por intermédio da FUNARTE.

 

 

Índios Online

 

 

Aliança Inter-étnica Indígena, para que através de um portal, as pessoas das comunidades indígenas possam fortalecer suas culturas, intercambiar experiências, melhorar sua cidadania e qualidade de vida.

 

Em 2004 com patrocínio: Bompreço do Nordeste S/A e Programa Fazcultura nasce o Portal de diálogo intercultural:

Kariri-Xocó/AL, Xucuru-Kariri/AL, Pankararú/PE, Tumbalalá/BA, Kiriri/BA, Tupinambá/BA e Pataxó-Hãhãhãe/BA e o mundo.

Prêmio Telemar de Inclusão Digital 2004, 3º Lugar na categoria ONG das regiões Norte/Nordeste.

Em 2005 “ÍNDIOS ON-LINE” é reconhecido como um Ponto de Cultura Viva e passa a trabalhar em parceria com: Ministério da Cultura, apoio: Ministério das Comunicações e Ministério de Trabalho.

Em 2005, a THYDÊWÁ realiza o projeto: “RÁDIO COMUNITÁRIA PATAXÓ-HÃHÃHÃE” com patrocínio da UNESCO para facilitar a reciclagem e qualificação de 20 indígenas participantes da rádio.

Em 2007 a THYDÊWÁ o seu projeto INDIOS ON-LINE recebeu o selo de Iniciativa Reconhecida Prêmio Cultura Viva.

No ano de 2008 a THYDÊWÁ recebe também o Premio AREDE (Momento Editorial); chega a ser Semifinalista do Premio Experiências de Inovação Social da Fundação W.K.Kellogg e CEPAL; ganha o Prêmio LUDICIDADE do Ministério da Cultura, pelo trabalhos com programa INDIOS ON-LINE. ; e o Prêmio Top  Social (ADVB/BA ABAP/BA e ACB).

Em 2009 a THYDÊWÁ recebe Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade (IPHAN) pela divulgação do patrimônio brasileiro através da internet, dos livros e das campanhas.

A REDE INDIOS ON-LINE recebe o Premio Mídia Livre do Ministério da Cultura permitindo assim mais um novo passo no caminho da busca de sua autonomia.

Em agosto de 2009 a THYDÊWÁ constrói parceria com a REDE para a realização do projeto “ÍNDIOS ON AMERICA”, com apoio do Ministério da Cultura, 12 indígenas brasileiros participam de uma jornada de integração com o portal das Américas junto a indígenas do continente.

Em setembro de 2009, a REDE começa uma nova fase, a de sua gestão compartilhada por todos os indígenas da REDE através de 08 facilitadores indígenas, passando a THYDÊWÁ a ter o simples estatuto de parceiro da REDE. A THYDÊWÁ realiza em parceria com a REDE o I° Encontro Nacional da REDE , em janeiro de 2010(leia o artigo do Território Litoral Sul Bahia).