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Silia Moan, com Pitchy e Atã, indígenas Tupinambá, na oficina

A artista gráfica Silia Moan veio passar uma temporada de um mês na Thydêwá para desenvolver oficinas de edição de vídeo e animação com os indígenas da etnia Tupinambá. Ao final da oficina, que iniciou na semana passada, terão produzido vídeo-clipes para um DVD com as músicas tradicionais indígenas.

O trabalho é todo feito baseado na criação coletiva por parte dos indígenas, com o suporte e apoio da oficineira, e na utilização de softwares livres, como Gimp, Inkscape e Kdenlive.

Veja o depoimento de dois indígenas que estão participando das oficinas.

Evandro Bonfim. Nome indígena: Amatiry, 16 anos

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Evandro em dia de visita de Silia Moan à aldeia Tupinambá

“Estou aprendendo a desenvolver trabalho com software livre que eu não tinha conhecimento. Descobri que é melhor que o pago pois são bem mais fáceis e não precisa pagar. Tenho ajudado a desenhar, a editar. Estou dando um apoio, mas com o apoio estou também aprendendo. Este DVD vai ser muito importante para língua e cultura Tupinambá. Porque a cultura hoje em dia está se perdendo aos poucos. São poucos jovens que tentam se reconhecer como indígena Tupinambá. Outros têm vergonha, e são influenciados pelos próprios pais a negar a identidade. Para mim, ser indígena é ser normal , como uma pessoa qualquer, mas com costumes diferentes.”
Juvani Santos. Nome indígena: Pitchy, 30 anos
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“Nas oficinas, eu aprendi a mexer mais com o computador. Porque eu já tinha feito um curso mas não tinha praticado. Para mim, é muito importante porque eu sou professora de educação infantil e vai ajudar bastante para desenvolver o trabalho com as crianças.  A gente já pratica o Porancy com elas todos os dias.  Mas acho que esse DVD vai fazer elas valorizarem mais os Porancy e os cantos indígenas. Elas vão entender melhor na cabecinha delas. E vão começar a passar para os coleguinhas a importância disso, porque estão envolvidos diretamente.”

* Esta atividade faz parte do projeto “Fortalecendo a Cultura e Língua Tupinambá” e conta com o apoio da Secretaria de Cultura, do Governo da Bahia e com a coordenação geral da Potyra Tê Tupinambá.

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