Veja as fotos do 4o Encontro dos Pontos de Cultura Indígena do Nordeste

Entre os dias 7 e 11 de maio de 2017 aconteceu na sede da Thydêwá o 4o Encontro dos Pontos de Cultura Indígenas do Nordeste (PCI), reunindo representante das 08 comunidades que compõe a rede.

Durante o Encontro tivemos a presença de Célio Turino, idealizador dos Pontos de Cultura do Programa Cultura Viva.

 

Escute agora o programa da Rádia Cunhã com a voz das mulheres indígenas representantes de seus Pontos de Cultura + músicas indígenas + um poema de autoria da cacique Maria D’Ajuda (Pataxó). Tudo gravado e produzido durante o 4o Encontro do PCI.

 

Sintonize-se com a realidade das mulheres indígenas: Rádia Cunhã lança nova programação no dia internacional das mulheres

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Vinte mulheres indígenas estão reunidas na semana internacional das mulheres debatendo sobre invisibilidade e violência, realidade com a qual todas lidam diariamente. Devido a pouca atenção que a mídia dá para suas causas e pela urgência de dar voz a essas questões, a rede Pelas Mulheres Indígenas, criada em fevereiro de 2014, criou a Rádia Cunhã, em junho de 2016. Durante esta semana, mulheres Pataxó, Pataxó Hahahae, Pankararu, Tupinambá, Kariri-Xocó e Karapotó estão lançando nova programação.

Para Potyra Tê Tupinambá, uma das idealizadoras do projeto, a rádia é feita por e pelas mulheres indígenas. “As mensagens criadas para a Rádia Cunhã servem para inspirar outras mulheres a se libertarem da violência, já que infelizmente essa é uma realidade de muitas de nós mulheres. Queremos empoderar nossas parentes para mudarem suas histórias, tomarem a rédea de suas vidas, saírem da violência. A Rádia é capaz de transformar a vida das mulheres”, argumenta.

 

Em 2017 a rede Pelas Mulheres Indígenas completa três anos de atuação, durante este tempo muitos passos foram dados empoderando mulheres indígenas e reconhecendo o valor e potencial delas dentro e fora de suas comunidades. Muitas ações foram realizadas: reuniões nas aldeias, levando a milhares de mulheres indígenas informações sobre direitos das mulheres; muitos relatos foram escritos, fotografados e filmados inteiramente pelas mulheres indígenas, potencializando a voz destas mulheres; muitas vidas foram transformadas: muitas mulheres formadas para prevenir e enfrentar a violência contra as mulheres em suas comunidades.

Entre as realizações da rede, está um livro inteiramente escrito, fotografado e ilustrado por mulheres indígenas, com uma Cartilha voltada para orientá-las a prevenir e enfrentar a violência conjugal. O livro Pelas Mulheres Indígenas está disponível gratuitamente para download neste link: https://www.thydewa.org/wp-content/uploads/2015/03/pelas-mulheres-indigenas-web.pdf

O projeto Pelas Mulheres Indígenas foi idealizado pela ONG Thydêwá e conta com o protagonismo das indígenas para seu redesenho e com a parceria da Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República e o apoio da rede de Pontos de Cultura Indígena do Nordeste e o Pontão Esperança da Terra, iniciativas apoiadas pelo Ministério da Cultura. O livro Pelas Mulheres Indígenas conta com o apoio da Secretaria de Política para as Mulheres do estado da Bahia (SPM-BA) e a Rádia Cunhã conta com o apoio da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SECULT-BA)

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Programa Dragon Dreaming nas Aldeias 2017

 

Apoio na gestão colaborativa de 8 Pontos de Cultura Indígena (PCI´s) no Nordeste
Apoio na gestão colaborativa de 8 Pontos de Cultura Indígena (PCI´s) no Nordeste

A ONG THYDÊWÁ busca pessoas que queiram passar um período entre 10 a 20 dias nas Aldeias para apoiar na estruturação e fortalecimento dos  PCI´s do programa do Mensagens da Terra, através da convivência e acompanhamento das atividades diárias. Cada PCI conta com uma equipe entre 4 e 8 indígenas de diferentes idades que promovem o fortalecimento de suas culturas (registro multimidia da memória, divulgação dos saberes tradicionais, transmissão de conhecimentos, etc) e o acesso a cidadania.)

Período das Atividades:

– entre fevereiro e março de 2017

Inscrições:

– até dia 12 janeiro 2016 em www.goo.gl/forms/Kr1hLhZLyzXGC1rk1


Benefícios:
– hospedagem familiar na Aldeia

– alimentação local

– transporte ida e volta – aeroporto local x aldeia

– convívio e aprendizagem com a cultura indígena

– aprendizagem prática do DD em projetos que utilizam esta tecnologia social

Requisitos Obrigatórios:
– ter feito o curso de introdução ao Dragon Dreaming

– disponibilidade para trabalhar meio período

– despojamento



Requisitos Desejáveis:
–  ter feito o curso de aprofundamento ao Dragon Dreaming

– experiência com gestão colaborativa e facilitação de processos de grupos

– experiência com trabalhos em comunidades indígenas/tradicionais/populares

– colaboração, adaptabilidade, flexibilidade, empatia, visão holística e boa capacidade de comunicação

O QUE É UM PONTO DE CULTURA INDÍGENA- PCI?

O PCI ou Ponto de Cultura Indígena é um espaço de aprendizagem. É um meio que algumas comunidades indígenas usam para divulgar suas realidades. É uma porta para buscar apoio para e das comunidades. O PCI unifica as atividades culturais de cada comunidade. Atualmente existe mais de 100 PCIs no Brasil, a ONG Thydêwá colabora com o fortalecimento de 08 PCIs através de uma REDE promovida pelo programa MENSAGENS DA TERRA fruto de um convenio entre a Thydêwá e o Ministério de Cultura do Brasil.

 

MAS… PARA QUE SERVE OS PCIs?

O PCI serve para desenvolver ações voltadas ao fortalecimento e afirmação da cultura indígena; e a união dos PCIs serve para fortalecer todas as nações indígenas.

O PCI serve para atender as necessidades dos indígenas que moram nas comunidades (denunciar, projetar, buscar auxílios, estudar, pesquisar, aprender coisas novas, fortalecer os conhecimentos tradicionais…); desenvolver os jovens para serem lideranças, apoiar as lideranças em seus trabalhos; promover a Cultura; Defender o Meio Ambiente; Melhorar a qualidade da Educação Específica e Diferenciada; Fortalecer a Memória da Etnia, sua Cultura e sua Identidade; Elaborar projetos benéficos para a comunidade; Apoiar a Saúde Diferenciada (ervas, parteiras, rituais…). Promover o Diálogo para a paz.

O programa MENSAGENS DA TERRA foi previsto para três anos de atividades, e em julho de 2016 começou seu segundo ano de atividades. Das atividades do primeiro ano temos como um dos resultados 08 DIAGNOSTICOS PARTICIPATIVOS, um sobre cada comunidade que “cuida” de um PCI; conheça as 08 comunidades em www.mensagensdaterra.org (materiais multimídia) ou pelo livro digital gratuito: https://www.thydewa.org/wp-content/uploads/2015/03/LIVRO-PERCURSOS-CARTOGRAFICOS-FINAL_web.pdf


Para conhecer a ONG que apoio o trabalho:
www.mensagensdaterra.org

www.thydewa.org www.youtube.com/watch?v=DQL81cv-D9w


Contatos:
ddnasaldeias@gmail.com

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Fotos do III Encontro dos Pontos de Cultura Indígenas do Nordeste

Em Setembro de 2016 realizamos o III Encontro dos Pontos de Cultura Indígena (PCI) do Nordeste, reunindo na sede do Pontão Esperança da Terra as 08 comunidades indígenas vinculadas a rede Mensagens da Terra, sendo eles Pataxó Hahahãe, Pataxó, Tubinambá (BA), Pankararu (PE), Xokó (SE), Kariri Xocó e Karapotó (AL).

Este foi um encontro de muita celebração, marcando o II Ano dos Pontos de Cultura Indígenas, contando com o apoio da facilitadora Tanya Stergiou, implementando a metodologia Dragon Dreaming.

O objetivo dos PCI é fortalecer comunidades indígenas para terem melhor visão crítica e melhor preparo para projetar seus futuros, com Protagonismo, Liberdade e Autonomia; dignificando a vida dos indígenas e assegurando a sustentabilidade de suas Culturas.

 

Raízes conectadas: Jovens indígenas não se prendem a estereótipos do passado e vão em busca de um futuro melhor para suas comunidades

 

Laís Tupinambá
Laís Tupinambá de 18 anos estuda comunicação social para dar voz ao povo indígena

“Ser jovem indígena é carregar muita responsabilidade”. É assim que começa a fala de Laís Tupinambá, de 18 anos, plenamente consciente da sua responsabilidade de fazer valer a história do seu povo. A jovem que acabou de entrar na Universidade sabe da importância que tem para os indígenas ocuparem espaços dentro da sociedade e lutarem por reconhecimento e representatividade. Para ela, o fato de começar um curso superior é uma vitória não só pessoal, mas para todos os indígenas. A escolha pelo curso de Comunicação Social gira em torno do seu povo. “As grandes mídias não dão voz aos indígenas ou quando dão relatam mentiras sobre nossa verdadeira realidade”, lamenta.

Esses são só alguns dentre tantos desafios que os jovens indígenas enfrentam para serem reconhecidos, respeitados e terem acesso à educação, saúde e cultura. “A Universidade pode vir como uma grande aliada para os povos indígenas, onde mudamos esse formato quadrado que ela tem, colocando a nossa diversidade e trazendo dela os saberes que nos façam crescer na luta”, afirmou a jovem.
Enfrentar os estereótipos e o desconhecimento da sociedade não indígena acerca da cultura dos povos que aqui já estavam antes do Brasil ser Brasil também é uma batalha diária de meninos e meninos que possuem dentro de si a marca da resistência e são obrigados a se reinventar dentro da cultura. Afinal, usar roupas, ter celular, estar conectado na Internet, estudar, morar na cidade não deveriam ser exclusividade da sociedade não indígena. E não são.
“A cultura dos povos indigenas é uma cultura que muda a partir do seu cotidiano e da sua realidade. Muda os trajes, a forma de viver, as pinturas. Para falar dessa mudança é preciso falar do passado”, conta Emerson Pataxó, de 17 anos, da aldeia de Coroa Vermelha, a maior aldeia urbana da América Latina. O jovem, militante do movimento estudantil secundarista, presidente do grêmio estudantil Itambé do Colégio Estadual Indígena Coroa Vermelha, desde pequeno sempre foi ativo na escola, questionando e buscando resolver os problemas junto aos professores. O território indígena de Coroa Vermelha possui aproximadamente 7 mil habitantes.

 

Emerson Pataxó faz parte da União da Juventude Socialista
Emerson Pataxó faz parte da União da Juventude Socialista

E com tantas mudanças não é difícil encontrar jovens indígenas que lutam por seus direitos e sua auto indentificação. “Não somos menos indígenas por simplesmente não andarmos mais nus. Eu adoraria ainda ter esse contato com a natureza, essa liberdade de poder morar na minha aldeia em paz, vivendo a nossa cultura como ela sempre foi de verdade. Mas hoje em dia sabemos que isso infelizmente não é mais possível. Mas isso não me torna menos índia por não ficar pelada na aldeia, não desvaloriza meu povo. Eu vejo como uma certa evolução do meu povo também, afinal fomos forçados a nos adaptar”, afirma Laís.
A juventude vê no horizonte a responsabilidade do futuro das comunidades e se mobiliza para revigorar a cultura, para não deixar morrer, nem cair em esquecimento a história dos povos indígenas do Brasil. “O jovem tem que entender o valor, a importância da nossa cultura, não deixar perder a nossa identidade. Porque o índio tem a sua força da natureza, tem a sua força de seus rituais e tudo isso abrange o nosso modo de viver, se perdermos isso, nos tornamos um povo fraco. A juventude vem nesse papel de manter a nossa chama viva”, afirma Laís.
Futuro das comunidades
A conexão e preocupação com a natureza são duas das pautas da juventude indígena. “Muitos dos nossos parentes estão esquecendo nessas novas retomadas que devemos priorizar, valorizar e preservar o meio ambiente”, indaga Emerson, provando que os jovens estão presentes na luta, mostrando que têm voz, que têm raiz, que estão abertos e dispostos a lutar por mudanças conscientes e de amplitude planetária. Não querem ser considerados folclore, são modernos, estão atentos as mudanças do mundo, tentando acompanhá-las, mas não perdendo a essência que os conecta com as tradições.

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Edson Pankararu se uniu com outros jovens da aldeia para fundar a União da Juventude Pankararu
Edson Pankararu se uniu com outros jovens da aldeia para fundar a União da Juventude Pankararu

A história de Edson Pankararu, de 27 anos, se une a de Laís Tupinambá e Emerson Pataxó, apesar dos quilómetros e da diferença de Estado que os separam. Edson é vice presidente da União da Juventude Pankararu. Os 3 jovens fazem parte do grupo Força Indígena Jovem, criado em 2016, com a união dos jovens das etnias Pataxó, Pataxó Hahahãe, Pankararu, Tupinambá, Kariri Xocó, Xokó e Karapotó. “Somos jovens pesquisadores sempre em conexão com nossos ancestrais. Sempre juntos com a sabedoria dos mais velhos e também das novas tecnologias, que nos possibilita a troca de saberes com os outros povos, com a juventude de outras aldeias”, afirma Edson Pankararu.
Para o jovem, se afirmar pela cultura e tradição indígena fortalece a juventude. “Isso que mostra que somos povos tradicionais. Independente de onde moramos, das roupas que usamos, nunca perderemos nossa essência, nossa cultura, nosso valor, nós somos povos indígenas tradicionais, donos da terra, da natureza”, complementa Edson, que mora no sertão seco de Pernambuco, na aldeia Pankararu, onde vivem aproximadamente 8 mil índios.
Tanto Edson quanto Laís e Emerson sabem que está dentro deles e de toda a juventude indígena o destino de suas comunidades e não se amedrontam perante a responsabilidade. “Os povos indígenas sempre foram muito guerreiros nessa questão de lutar, não ter medo. Precisamos lutar para ter uma sociedade digna. Nós resisteremos mais 516 anos e não vamos dar trela para esse povo que quer nos exterminar. Lutar é preciso”, finaliza Emerson Pataxó.
Edson sabe que a força da juventude está presente no agora e no amanhã. “Somos os futuros caciques, pajés, lideranças. Se não assumirmos nossa cultura hoje, futuramente não seremos reconhecidos como povos indígenas. Precisamos estar unidos para fortalecer nossa cultura”, afirma. “Uniao, paz e respeito a nossa cultura, origem, ancestralidade, lutas e guerras passadas. Queremos o que é nosso por direito porque somos o presente e o futuro do planeta”, complementa.
O grupo Força Indígena Jovem nasceu dentro da ONG Thydêwá através do projeto Adolescentes Indígenas Expressão Cidadã e é possível acompanhar o movimento que só cresce através do grupo no Facebook: https://www.facebook.com/groups/941864215891750/?fref=ts.
Desde 2002, a Thydêwá trabalha para o fortalecimento das comunidades indígenas, para a consciência planetária e promoção da cultura da paz. Nos últimos anos, tem aliado a apropriação das tecnologias de informação, comunicação e aprendizagem a projetos que lutam por relações interculturais justas e verdadeiras, como a rede Índios On-Line (www.indiosonline.net); Índio Educa (www.indioeduca.org) e a Rede Indígena de Arte e de Artesanato (www.risada.org).
O Adolescentes Indígenas Expressão Cidadã conta com o apoio da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério da Justiça e Cidadania e foi desenhado para promover ações com protagonismo de adolescentes indígenas que visam melhorias para as comunidades participantes: Pataxó de Barra Velha, Pataxó de Cumuruxatiba, Pataxó Hã Hã Hãe, Tupinambá (BA), Pankararu (PE), Xokó (SE), Kariri-Xocó, Karapotó-Plakiô (AL).[/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]

“Não somos folclore, não somos coisa do passado, somos presente vivo”

campaha_diadoindioIII19 de abril, dia do índio. Talvez seu filho chegue em casa pintadinho de índio batendo a mão na boca fazendo Hu Hu hu. Para quem não sabe, isso vem dos índios americanos, prova de que pouco se conhece sobre a realidade do índio brasileiro. Ou do índio que estava aqui antes do Brasil ser Brasil.

“Eu não quero ser lembrada apenas um dia. Eu quero que todos os dias nós indígenas sejamos lembrados como verdadeiros donos deste território. Não somos folclore. Não somos coisa do passado. Somos história viva. Uma história de luta, sofrimento e resistência”, afirmou Potyra Tê Tupinambá, indígena, advogada, mãe, mulher e diretora executiva da ong Thydêwá.

A realidade indígena do país não está fácil. Golpes são dados diariamente sobre os direitos desses povos tradicionais. A luta é constante para não se perder o território, a dignidade, a natureza preservada ao redor da terra onde se vive, o acesso à água, o acesso à tecnologia.

Pela rede Indios Online, portal etnojornalístico, é possível ter acesso a conteúdo produzido pelos próprios indígenas e entender que nem tudo se ouve e lê nos demais veículos de comunicação é verdade: http://www.indiosonline.net/

A Thydêwá também possui 21 livros disponíveis para download. Todos escritos por indígenas. E também 3 cds. Conteúdo suficiente para ter acesso a realidade do índio brasileiro. https://www.thydewa.org/downloads1/

Recentemente lançamos dois livros digitais infantis com histórias indígenas. Por enquanto disponível para iPhones e iPads, mas é possível ler online ou baixar o pdf. Estão lindos! http://www.daterraproducoes.net/ebooks/

A invisibilidade da mulher indígena é combatida pela rede Pelas Mulheres Indígenas que desde 2014 vem trabalhando para transformar a realidade dessa parte da população extremamente vulnerável. Mulheres que são em sua essência fortalezas. http://www.mulheresindigenas.org

Os jovens estão aí mostrando que têm voz, que têm raiz, que estão abertos e dispostos a lutar por mudanças. Não querem mais ser folclore, são modernos, estão atentos as mudanças do mundo, tentando acompanhá-las, mas não perdem a essência que os conecta com as tradições. Estamos reunidos no Força Indígena Jovem, grupo aberto: https://www.facebook.com/groups/941864215891750/

E tem o RISADA, uma rede indígena solidária de arte e de artesanato. Gente preocupada com o meio ambiente e conectada com a tradição de produzir para sobreviver. Acreditando na potência da Internet para potencializar a sustentabilidade de seus povos http://risada.org

A realidade do índio brasileiro é sofrida. Se no dia 19 são folclore, no restante dos outros dias precisam esconder a identidade indígena sob o risco constante de sofrerem preconceitos. É para isso que a gente trabalha, para promover diálogos, acreditando na cultura da paz, no bem viver, na força da mãe terra.

Desejamos a todos um dia do índio, uma semana da resistência e todo um abril indígena de abertura para novos conhecimentos.

Awere!

RELEASE: ADOLESCENTES INDÍGENAS SE REÚNEM PELOS SEUS DIREITOS

Com a utilização das novas tecnologias de informação e comunicação, a ONG Thydêwá capacita adolescentes indígenas.

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Vinte adolescentes indígenas se reunirão entre os dias 1 e 5 de abril, em Olivença-BA, para participar de uma formação proposta pelo projeto Adolescentes Indígenas: Expressão Cidadã. Este projeto conta com o apoio do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, por meio da Secretaria de Direitos Humanos, e a realização pela ONG Thydewa, e foi desenhado para promover ações com protagonismo de adolescentes indígenas que visam melhorias para as comunidades participantes: Pataxó de Barra Velha, Pataxó de Cumuruxatiba, Pataxó Hã Hã Hãe, Tupinambá (BA), Pankararu (PE), Xokó (SE), Kariri-Xocó, Karapotó-Plakiô (AL).

Este encontro é o segundo da série de seis cujo objetivo é formar 100 adolescentes indígenas, conhecedores de seus direitos e dos mecanismos para melhor aceder aos mesmos. Durante os dias de encontro, os jovens discutem sobre como está a atual situação de suas aldeias e como que juntos podem buscar resoluções para os problemas levantados. Debates sobre Direitos Indígenas, Direitos à informação, Liberdade de expressão, entre outros, estarão presentes para fundamentar as discussões.

É urgente facilitar o acesso a políticas públicas dentro de áreas remotas, como é o caso da maioria dessas comunidades. Empoderados através das oficinas, os jovens irão socializar as aprendizagens dentro das comunidades, formando grupos locais para mobilização de ações em prol da transformação social de suas aldeias. Desta forma espera-se alcançar mais de 8.000 adolescentes indígenas, fortalecendo o protagonismo e buscando participação na construção das políticas públicas.

“Os jovens participantes do 1º encontro voltaram para as suas comunidades empoderados e com vontade de agir. A maior parte deles já postou matérias sobre a realidade de suas comunidades no portal Índios Online, fortalecendo o etnojornalismo, e inclusive duas jovens já tiveram a iniciativa de escrever uma carta para o prefeito da cidade onde a comunidade está, solicitando que o problema do lixo dentro de sua aldeia seja resolvido. Os jovens estão com sede de mudanças e tem força para isso, basta apoiar”, informou Fernanda Martins, uma das coordenadoras do projeto. Segundo Sebastian Gerlic, coordenador geral do projeto, uma sociedade que inclui a voz dos jovens tem mais possibilidade de prosperar.

A ONG Thydêwá trabalha desde 2002 para o fortalecimento das comunidades indígenas, para a consciência planetária e promoção da cultura da paz. Nos últimos anos, tem aliado a apropriação das Tecnologias de Informação, Comunicação e Aprendizagem a projetos que lutam por relações interculturais justas e verdadeiras, como a rede Índios On-Line (www.indiosonline.net – desde 2004); Índio Educa (www.indioeduca.org – desde 2011) e a Rede Indígena de Arte e de Artesanato (www.risada.org – desde 2011).

Serviço
O que: 2º encontro de adolescentes indígenas
Onde: Sede da ong THYDÊWÁ – Rua Marechal Castelo Branco, no 204, Olivença/Ilhéus/Bahia.
Quando: 1 a 5 de abril de 2016
Contato: Fernanda Martins (fernanda@thydewa.org) ou Sebastian Gerlic (sebastian@thydewa.org)

ONG Thydêwá recebe premiação nacional de Direitos Humanos

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O trabalho de empoderamento de mulheres indígenas que a Thydêwá vem desenvolvendo e apoiando está rendendo belos frutos e também reconhecimento. A ONG Thydêwá é uma das dezoito organizações vencedoras da 21ª Edição do Prêmio Direitos Humanos fornecido pela Secretaria de Direitos Humanos, do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos.

O Prêmio Direitos Humanos é a mais alta condecoração do governo brasileiro a pessoas físicas ou jurídicas que desenvolvam ações de destaque na área dos Direitos Humanos. Nosso trabalho pela autonomia das mulheres indígenas é a única iniciativa condecorada do estado da Bahia, e também a única voltada para o direito das mulheres.

A premiação ocorrerá dia 09 de dezembro, e a diretora-executiva da ONG, também integrante da rede Pelas Mulheres Indígenas, Potyra Tê Tupinambá, irá a Brasília para a cerimônia representando a ONG e as mulheres indígenas que participam das ações.

A rede PELAS MULHERES INDIGENAS empoderou 16 mulheres indígenas do Nordeste do Brasil para se tornarem agentes multiplicadoras de transformação social, atuando em suas comunidades fortalecendo outras  mulheres e dialogando sobre os direitos das mulheres indígenas. A rede tem autonomia para atuar, com a liderança das mulheres, e está já presente em oito comunidades indígenas do Nordeste – Pataxó Hãhãhãe, Tupinambé, Pataxó do Prado e Pataxó Barra Velha (BA), Xokó (Sergipe), Karapotó Plaki-ô e Kariri-xocó (Alagoas) e Pankararu (Pernambuco). Entre as açoes da rede está a publicação de um livro chamado “Pelas Mulheres Indígenas”, inteiramente escrito, fotografado e desenhado por mulheres indígenas. “Pelas Mulheres Indígenas” mantém um portal – www.mulheresindigenas – passa defender os direitos e mostrar a realidade das mulheres indígenas e uma página no Facebook. O portal conta com uma Comunidade Colaborativa de Aprendizagem para troca de conhecimento entre as participantes.

 

Buscamos autores e ilustradores indígenas para livro que toque corações

Convidamos a todos os indígenas que queiram participar da série de livros KWATIARA: Histórias indígenas para uma nova era.

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Acreditamos que as histórias indígenas podem ser transformadoras para o mundo todo.
Os interessados podem escrever livremente um conto, uma memória, uma história. As propostas são livres e podem nascer de qualquer indígena. É importante que o autor se atente para o fato de que o livro será lido por e para crianças (de 0 a 100 anos).

A ONG, através de uma comissão, selecionara dois autores para fazermos dois livros digitais. O livro será digital e poderá ser baixado em tablets e celulares, assim como em pdf.

A história deve ser curta. O texto deve caber em uma página. Caso sua história seja maior, a comissão editora sugerirá caminhos para editá-la. Conheça nossos 02 primeiros livros para entender mais: http://daterraproducoes.net/ebooks-pdf/

Para os interessados em participar:

Todo indígena que tenha lido esta proposta e concorde com a mesma pode participar.

Esperamos que mulheres e homens, jovens e adultos, indígenas de várias etnias participem.

O livro é para todo o público. É bom produzir sabendo que o livro poderá ser lido tanto por indígenas como não indígenas e que, provavelmente, venha ter muitos leitores jovens.

O texto pode ser feito por uma ou mais pessoas, até por um grupo. Uma pessoa fará contato com a Thydêwá para ser o representante da proposta de conteúdo.

Os interessados devem escrever para contatos@thydewa.org até o dia 20 de outubro

Queremos começar a primavera já com trabalhando nos dois novos livros!

REDE INDÍGENA SOLIDÁRIA DE ARTE E DE ARTESANATO ABRE SUAS PORTAS “VIRTUAIS” NO DIA DA ÁRVORE

Indígenas se reúnem em rede por uma economia que promova o sustento financeiro, cultural e ambiental de suas comunidades 
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Em celebração ao dia da árvore (comemorada no dia 21 de setembro), fonte de matéria prima, alimento, moradia, remédios, entre tantas outras utilidade para os indígenas, a RISADA  Rede Indígena Solidária de Arte e de Artesanato   lança seu novo portal (http://www.risada.org), com foco no comercio justo e solidário, com responsabilidade perante a vida, ao meio ambiente, com carinho pela nossa Mãe Terra.
 
Pensando que os benefícios do comércio devem ser não só econômicos mas também ampliados para a comunidade global e para o planeta, de forma a promover a coesão social, paz e preservação ambiental, indígenas de oito comunidades do Nordeste: Kariri-Xocó (AL), Pankararu (PE), Tupinambá de Olivença (BA), Pataxó Hãhãhãe (BA), Pataxó Barra Velha (BA), Pataxó de Cumuruxatiba (BA), Karapotó Plaki-ô (AL) e Xokó (SE) participam da Rede.
“Somos um grupo de indígenas, alguns de nós artesãos e ou artistas; todos nós preocupados com o Meio Ambiente, todos nós preocupados com nossas culturas, com a preservação de nossas matas e de nossas tradições, com as artes e conhecimentos tradicionais de nossos povos. Alguns de nós artesãos digitais, que apropriados das tecnologias de Informação e comunicação registramos com fotos e vídeos nossa realidade e usamos a internet para proteger nossa natureza e para dar condições de vida digna aos artesãos de nossas comunidades”.
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A proposta do grupo é ser uma alternativa ao princípio de acumulação infinita do capitalismo e à degradação ambiental que ele traz. O comércio é uma fonte de renda real e importante para as comunidades indígenas, mas que ainda se encontra injustamente remunerada e compreendida como prática cultural e social, representando a história indígena. O sistema de formulação do preço das peças é baseado nos conceitos do ganha-ganha, onde as necessidades de todos os envolvidos são supridas.
A rede
Desde 2007 que o grupo se reúne no intuito de discutir com regularidade alternativas de estabelecerem a venda de seu artesanato por meio do comercio justo e solidário. Essas discussões culminaram, em 2009, com a elaboração da R.IS.A.D.A: www.risada.org. O projeto se concretizou como uma experiência piloto, em maio de 2011, com apoio da Caixa Econômica Federal. Somado a esse recurso foram alocados recursos do Pontão de Cultura Viva Esperança da Terra, parceria Thydewa-MinC, e foram realizados 04 Encontros para criação da rede R.IS.A.D.A.
Os indígenas tem apontado a vida em rede de Economia Solidária como um caminho para sair do atual estado de miséria no qual se encontram e passar a ter uma vida digna. Tanto os próprios participantes envolvidos na rede quanto a Thydêwá, acreditam que a R.I.S.A.D.A. pode promover melhorias para as comunidades indígenas envolvidas, e, logo, para outras também.
Desde 2015 a RISADA vem recebendo o apoio da Secretaria de Emprego, Trabalho e Renda do governo da Bahia (SETRE-BA) e continua contando com os apoios do Ministério da Cultura e da Caixa Economia Federal. Nesta nova fase; com mais indígenas participando; a rede já realizou 3 encontros.
 
Serviço
O que: Lançamento do site da Rede Indígena Solidária de Arte e de Artesanatos
Onde: Internet
Quando: 21 de setembro, dia da árvore
Contato: Luciane Locatelli (lulocatelli81@gmail.com) ou Sebastian Gerlic (sebastian@thydewa.org)
Telefone: (73) 3269-1970
Mais imagens em: http://risada.org

 

Indígenas se reúnem em rede por uma nova economia

Caminhando para um futuro pós capitalista, onde os benefícios do comércio devem ser não só econômicos mas também ampliados para a comunidade global e para o planeta, de forma a promover a coesão social, paz e preservação ambiental, indígenas de oito comunidades do Nordeste se reúnem entre os dias 13 e 17 de julho para o 3o encontro da RISADA (Rede Indígena Solidária de Arte e de Artesanato).
A proposta da rede é ser uma alternativa ao princípio de acumulação infinita do capitalismo e à degradação ambiental que ele traz. No Encontro, que ocorre na sede da ong THYDÊWÁ, em Olivença/BA, é possível acompanhar discussões sobre comércio justo, economias de troca, economias solidárias, economias do decrescimento, moedas sociais, mercados sociais, economia da dádiva. Além disso, está programada uma oficina especial sobre Fundo Rotativo Solidário, ministrada por Simaia Santos Barreto, e uma imersão na loja virtual da RISADA, com intuito dos indígenas administrarem seus próprios produtos e vendas. No último dia está marcada uma conversa com representantes do Ministério da Cultura. Para Luciane Locatelli, uma das coordenadoras do projeto, o importante é que os participantes saiam motivados para que o RISADA crie raízes dentro das aldeias.
Nova era
O comércio é uma fonte de renda real e importante para as comunidades indígenas, mas que ainda se encontra injustamente remunerada e compreendida como prática cultural e social, representando a história indígena. É durante esses encontros que vemos nascer novas possibilidades de bem viver. É necessário pensar sobre o alcance destas múltiplas e diversas experimentações sociais de forma que as ideias propostas se corporifiquem em práticas diárias, pensadas como sonhos que se concretizam, dispostos a superar a presente hegemonia das desigualdades e do desrespeito pela dignidade humana, na procura da justiça social para todas as criaturas do mundo.
Para Sebastian Gerlic, presidente da ong Thydêwá, os indígenas não escolheram viver no capitalismo: “Foi uma questão de adaptação ou morte. Se adaptaram, mas agora estamos remando juntos para uma nova era”.
A rede
Desde 2007 que o grupo se reúne no intuito de discutir com regularidade alternativas de estabelecerem a venda de seu artesanato por meio do comercio justo e solidário. Essas discussões culminaram, em 2009, com a elaboração da R.IS.A.D.A: www.risada.org. O projeto se concretizou como uma experiência piloto, em maio de 2011, com apoio da Caixa Econômica Federal. Somado a esse recurso foram alocados recursos do Pontão de Cultura Viva Esperança da Terra, parceria Thydewa-MinC, e foram realizados 03 Encontros para criação da rede R.IS.A.D.A.
Os indígenas tem apontado a vida em rede de Economia Solidária como um caminho para sair do atual estado de miséria no qual se encontram e passar a ter uma vida digna. Tanto os próprios participantes envolvidos na rede quanto a Thydêwá, acreditam que a R.I.S.A.D.A. pode promover melhorias para as comunidades indígenas envolvidas, e, logo, para outras também.
Desde 2015 a RISADA vem recebendo o apoio da Secretaria de Emprego, Trabalho e Renda do governo da Bahia (SETRE-BA) e continua contando com os apoios do Ministério da Cultura e da Caixa Economia Federal. Nesta nova fase; com mais indígenas participando; a rede vai realizar seu terceiro Encontro.
Serviço
O que: 3o Encontro da Rede Indígena Solidária de Arte e de Artesanatos
Onde: Sede da ong THYDÊWÁ – Rua Marechal Castelo Branco, no 204, Olivença/Ilhéus/Bahia.
Quando: 13 a 17 de julho
Contato: Luciane Locatelli (lulocatelli81@gmail.com) ou Sebastian Gerlic (sebastian@thydewa.org)
Telefone: (73) 3269-1970

Mulheres indígenas celebram 18 meses de atividades em rede

Com foco em autonomia e empreendedorismo, a rede Pelas Mulheres  indígenas realiza seu V Encontro com a presença de indígenas do Nordeste.

 

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O Projeto Pelas Mulheres Indígenas, idealizado pela ONG Thydêwá e co-criado em parceria com 08 comunidades indígenas do Nordeste, realiza o V Encontro Multiétnico com mulheres indígenas de quatro estados do Nordeste, e encerra o primeiro ciclo de suas atividades, que contou com o apoio da Secretaria de Políticas para Mulheres, da Presidência da República.

 

O Encontro, que acontece em Olivença-Ilhéus (BA), na sede da ONG Thydêwá, tem como tema central o empreendedorismo e a autonomia das próprias mulheres indígenas. A ideia é apoiar a rede para seguir adiante, agora construindo autonomia e sustentabilidade com as próprias mãos.

 

Para  tanto, a a facilitadora Tanya Stergiou irá aplicar a metodologia Dragon Dreaming durante os cinco dias de Encontro. Dragon Dreaming é uma metodologia que auxilia pessoas e comunidades a desenvolver e realizar projetos bem sucedidos com base em três princípios – crescimento pessoal, fortalecimento dos laços comunitários e cuidado com a Terra. Como o Dragon Dreaming é inspirado na sabedoria aborígene da Austrália, na Teoria do Caos e da complexidade e sistemas vivos, a ideia agora é somá-lo com os saberes das mulheres indígenas, e a metodologia de roda de conversa tradicional indígena.

 

Retrospectiva

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Em um ano e meio de atividades, muitos passos foram dados empoderando mulheres indígenas e reconhecendo o valor e potencial delas dentro de suas comunidades e fora delas, em sua aldeia e no mundo.

 

Entre as realizações da rede, está um livro inteiramente escrito, fotografado e ilustrado por mulheres indígenas, com uma Cartilha voltada para orientá-las a prevenir e enfrentar a violência conjugal.

 

Muitas outras ações foram realizadas: reuniões nas aldeias, levando a milhares de mulheres indígenas informações sobre direitos das mulheres; as mulheres indígenas foram à rede nacional de televisão, no programa “Mais Direitos, Mais Humanos”, na TV Brasil; muitos relatos  foram escritos, fotografados e filmados inteiramente pelas mulheres indígenas, potencializando a voz destas mulheres dentro e fora de suas comunidades, através do blogue Pelas Mulheres Indígenas, e gerando um registro histórico de depoimentos de mulheres indígenas na internet; ajudamos a construir redes de parceria levando consciência aos serviços de atendimentos às indígenas sobre a importância de um atendimento especializado que respeite as especificidades culturais e sociais destas mulheres; muitas vidas foram transformadas: empoderamos muitas mulheres para prevenir e enfrentar a violência contra as mulheres em suas comunidades.

 

MAIS INFORMAÇÕES:

 

O Livro Pelas Mulheres Indígenas:

 

Livro

 

O livro Pelas Mulheres Indígenas está disponível gratuitamente para download neste link:https://www.thydewa.org/wp-content/uploads/2015/03/pelas-mulheres-indigenas-web.pdf

Outros livros da coleção “Índios na Visão dos Índios” estão também disponíveis para download gratuito no site da Thydêwá:https://www.thydewa.org/downloads1/

Institucionais:

O projeto Pelas Mulheres Indígenas foi idealizado pela ONG Thydêwá e conta com o protagonismo das indígenas para seu redesenho e com a parceria da Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República e o apoio da rede de Pontos de Cultura Indígena do Nordeste e o Pontão Esperança da Terra, iniciativas apoiadas pelo Ministério da Cultura. O livro Pelas Mulheres Indígenas conta com o apoio da Secretaria de Política para as Mulheres do estado da Bahia (SPM-BA)

V Encontro Pelas Mulheres Indígenas:

Data: 24 a 28 de maio de 2015

Local:  OCA ABERTA, sede da ONG Thydêwá, Olivença-Ilhéus (BA)

Contato:  (73) 3269 – 1970/ 9163 2839 (TIM), joana@thydewa.org

Facebook: Pelas Mulheres Indígenas

Website:www.mulheresindigenas.org

 

Mulheres indígenas se reúnem em aldeias da Bahia para discutir violência

Rodas de conversas discutem livro de autoria das mulheres indígenas com foco na realidade destas mulheres e na violência

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No mês de abril e maio, quatro aldeias indígenas terão encontros para discutir a realidade das mulheres indígenas e para o lançamento itinerante do livro “Pelas Mulheres Indígenas”. Estas rodas de conversa integram o  projeto “Mulheres Indigenas: Autonomia e Cidadania” que conta com o apoio da Secretaria de Política para as Mulheres do Estado da Bahia (SPM-BA).

O livro foi inteiramente escrito, fotografado e desenhado por mulheres indígenas de oito etnias do Nordeste brasileiro, e traz relatos sobre suas vidas, seus sonhos e sobre o ser mulher indígena hoje.  O título “Pelas Mulheres Indígenas” é uma alusão dupla, pela autoria e pela motivação de empoderar as mulheres na prática de seus direitos.

A publicação conta também com uma Cartilha informativa sobre como prevenir e lidar com casos de violência conjugal. São 64 páginas todas coloridas, que contam também com ilustrações da jovem indígena Tupinambá, Irãny, e de Potyra Tê Tupinambá.

O livro integra as atividades do projeto “Pelas Mulheres Indígenas” que está implementando uma formação contínua sobre direito das mulheres, com mulheres indígenas de 08 comunidades do Nordeste: Tupinambá, Pataxó Hãhãhã, Pataxó Dois Irmãos e Pataxó Barra Velha, da Bahia, Xokó, de Sergipe, Kariri-xocó e Karapotó Plaki-ô de Alagoas, e Pankararu, de Pernambuco. O projeto conta com apoio da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) e da Secretaria de Políticas Públicas do Estado da Bahia (SPM-BA), tendo sido vencedor do edital Março Mulher deste ano.

A formação se dá através de encontros na sede da ONG, em Olivença, e on-line, com a criação de uma uma rede multiétnica, a Comunidade Colaborativa de Aprendizado Pelas Mulheres Indígenas, disponível em: http://www.mulheresindigenas.org.

 

Veja a agenda das RODAS DE CONVERSA com LANÇAMENTO ITINERANTE:

26 de abril – Pataxó de Porto Seguro, Aldeia de Barra Velha

03 de maio – Pataxó Hahahae, Aldeia Caramuru

10 de maio – Pataxó do Prado, Aldeia de Cumuruxatiba

17 de maio – Tupinambá, Aldeia Itapuã

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Mulheres indígenas e convidadas(os)
Mulheres indígenas e convidadas(os) no lançamento do livro em março de 2015

O livro Pelas Mulheres Indígenas está disponível gratuitamente para download neste link: https://www.thydewa.org/wp-content/uploads/2015/03/pelas-mulheres-indigenas-web.pdf

Outros livros da coleção “Índios na Visão dos Índios” estão também disponíveis para download gratuito no site da Thydêwá: https://www.thydewa.org/downloads1/

O projeto Pelas Mulheres Indígenas foi idealizado pela ONG Thydêwá e conta com o protagonismo das indígenas para seu redesenho e com a parceria da Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República e da Secretaria de Políticas para Mulheres do Estado da Bahia; e o apoio da rede de Pontos de Cultura Indígena do Nordeste e o Pontão Esperança da Terra, iniciativas apoiadas pelo Ministério da Cultura. O livro Pelas Mulheres Indígenas e o lançamento itinerante com as Rodas de Conversa conta com o apoio da Secretaria de Política para as Mulheres do estado da Bahia (SPM-BA).

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SEMANA DA RESISTÊNCIA INDÍGENA: ÍNDIOS DO NORDESTE LANÇAM LIVRO SOBRE MEMÓRIA DO MOVIMENTO INDÍGENA

Durante a semana que antecede o Dia do Índio (19/04), indígenas de diferentes comunidades ganham voz através do lançamento do livro Memória do Movimento Indígena do Nordeste. O livro visa garantir o fortalecimento étnico e a socialização da memória indígena.

Neste título, os indígenas partilham com liberdade e força suas memórias, sentimentos e visões através de escritos, fotografias e desenhos. O volume conta com contribuição de indígenas de 12 etnias: Pankararu, Potiguara, Pataxó, Fulni-ô, Kariri-Xocó, Tupinambá, Quixelô, Pataxó Hãhãhãe, Kanindé, Karapoto Plaki-ô, Payayá e Xokó.

“Este livro é um registro histórico que deixa na memória das futuras gerações a nossa forma de viver e as transformações pelas quais passamos, em sua grande parte, sem nosso consentimento. Por meio dele, o povo poderá refletir e não deixar que o lado escuro da história se repita” explica Alexsandro Potiguara, um dos dezesseis autores do livro.

Contando com o apoio do IBRAM – Instituto Brasileiro de Museus – através do edital público “Memórias Brasileiras”, o livro é organizado pela ONG Thydêwá (https://www.thydewa.org), que vem trabalhando desde 2001 com o emponderamento dos indígenas e promovendo o fortalecimento de suas vozes e expressões. O volume é o 23° da premiada coleção “Índios na Visão dos índios”.

Dia do Índio?

Vale ressaltar que as comunidades indígenas questionam se esta é uma data para ser comemorada. Afinal, os povos indígenas vivem uma busca constante e incansável pelo reconhecimento dos seus direitos, e para retomar seu espaço físico, através da demarcação das terras, e simbólico, através da preservação de sua cultura.

Segundo dados do IBGE, a população indígena no Brasil é de aproximadamente um milhão de pessoas, sendo a parcela mais pobre da sociedade e mais discriminada também. Diante desta realidade, muitos escolhem usar a data para manifestar a sua indignação. A Rede Índio Educa já fez uma matéria a respeito: http://www.indioeduca.org/?p=1918 .

Baixe o livro aqui: https://www.thydewa.org/wp-content/uploads/2015/03/LIVRO-MOVIMENTOS-CARTOGRAFICOS-FINAL_web.pdf

Serviço:
Para acompanhar os eventos de lançamento do livro Memórias do Movimento Indígena do Nordeste informe-se pelo grupo no Facebook:
https://www.facebook.com/groups/1580222165584121/?fref=ts

Indígenas na rede
Mulheres indígenas se abrem para o mundo em uma rede focada nos direitos de gênero. A rede Pelas Mulheres Indígenas (http://www.mulheresindigenas.org) reúne conteúdos desenvolvidos por mulheres de 08 comunidades do Nordeste – Pataxó de Barra Velha, Pataxó de Cumuruxatiba, Pataxó Hã Hã Hãe, Tupinambá (BA), Pankararu (PE), Xokó (SE), Kariri-Xocó, Karapotó-Plakiô (AL). Pelas Mulheres Indígenas, patrocinado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência República e desenvolvido pela ONG Thydêwá.

A Rede Indígena Solidária de Arte e de Artesanato, também conhecida como RISADA busca promover o reconhecimento das culturas indígenas, valorização, divulgação e venda de artes e artesanatos por meio da internet, visando a melhoria da qualidade de vida da Mãe Terra e seus filhos de forma sustentável. Conheça mais sobre esse projeto visitando o site no http://www.risada.org/

Índios Online: Portal de etnojornalismo: http://indiosonline.net/

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INDÍGENAS PRODUZEM LIVRO SOBRE A MEMÓRIA DO MOVIMENTO INDÍGENA DO NORDESTE

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https://www.thydewa.org/wp-content/uploads/2015/03/LIVRO-MOVIMENTOS-CARTOGRAFICOS-FINAL_web.pdf

Autores de 12 etnias do Nordeste produzem e lançam o 23° livro da coleção ÍNDIOS NA VISÃO DOS ÍNDIOS.

Com o título “Memórias do Movimento Indígena do Nordeste”, 16 indígenas escrevem partilhando suas ideias e opiniões. Sabendo que é na memória que está a garantia de um futuro melhor para todos, os indígenas estão fazendo circular 1000 exemplares impressos e disponibilizando gratuitamente na internet seu trabalho coletivo.

“Este livro é um registro histórico que deixa na memória das futuras gerações a nossa forma de viver e as transformações pelas quais passamos, em sua grande parte, sem nosso consentimento. Por meio dele o povo poderá refletir e não deixar que o lado escuro da história se repita”, afirmou Alexsandro Potiguara, um dos autores do livro.

Contando com o apoio do IBRAM – Instituto Brasileiro de Museus, autarquia do Ministério da Cultura – através do edital público “Memórias Brasileiras”, a ONG Thydêwá, que vem trabalhando desde 2001 com o emponderamento dos indígenas e promovendo o fortalecimento de suas vozes e expressões, convocou e organizou este novo livro, que está dentro da premiada coleção “Índios na Visão dos índios”.

Neste título, o 23° da coleção, indígenas Pankararu, Potiguara, Pataxó, Fulni-ô, Kariri-Xocó, Tupinambá, Quixelô, Pataxó Hãhãhãe, Kanindé, Karapoto Plaki-ô, Payayá e Xokó, com toda liberdade e força, partilham através de escritos, fotografias e desenhos suas memórias, sentimentos e visões.

https://www.thydewa.org/wp-content/uploads/2015/03/LIVRO-PERCURSOS-CARTOGRAFICOS-FINAL_web.pdfcapa final web

O livro ainda conta com fragmentos de um trabalho cartográfico protagonizado por indígenas de 08 comunidades do Nordeste que mantém Pontos de Cultura Indígena dentro de seus territórios, projeto que conta também com o apoio da ONG Thydêwá e do Ministério da Cultura; desta vez, via Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural.

Serviço:
O quê: Produção de livro
Quem: ONG Thydêwá, com a parceria do IBRAM – Ministério da Cultura
Quando: 9 de abril de 2015
Sugestões de fontes: contatos@thydewa.org – Sebastián Gerlic 73 3269 1970 www.thydewa.org  e

pagina: www.facebook.com/memoriasindigenas

e tem grupo com o mesmo nome!

Lançamento do Livro Pelas Mulheres Indígenas

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Na quarta feira, dia 11 de março, ocorreu na Oca Aberta, sede da Thydêwá, o lançamento da versão final do livro Pelas Mulheres Indígenas. É o 22o livro da coleção Índio na Visão dos Índios.

O lançamento ocorreu durante o IV Encontro da Rede Pelas Mulheres indígenas e contou com a presença de 16 representantes da Rede – mulheres indígenas de 06 comunidade do Nordeste. As representantes das comunidades Kariri-Xocó e Karapotó Plaki-ô (AL) não puderam estar presentes, pois estão participando da retomada de terra em suas aldeias, na busca por garantir o território. As mulheres indígenas que estão participando do Encontro manifestaram seu apoio às companheiras através de uma carta, publicada no blogue da Rede, e as mulheres Kariri-xocó também fizeram uma publicação sobre a retomada.

Estiveram também presentes outros indígenas Tupinambá de Olivença, pesquisadores e servidores públicos (advindos de CRAS, CREAS, Secretaria de Assistência Social) que estão fazendo parte de uma formação, realizada pela organização Tribos Jovens, para melhor atender aos indígenas. 

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A formação, que está sendo realizada nos municípios de Porto Seguro, Santa Cruz de Cabrália, Prado, Ilhéus e Pau Brasil, tem como um dos temas a “Violência conjugal contra mulher”, de forma que o debate da “Cartilha contra Violência” que compõe o livro Pelas Mulheres Indígenas e os relatos sobre violência contidos no livro virão a integrar a formação.

Diante das falas das mulheres indígenas, os profissionais presentes manifestaram seu reconhecimento da importância do trabalho que vem sendo feito pelo projeto Pelas Mulheres Indígenas. Mencionaram que, de forma independente, as agentes do projeto estão conseguindo realizar uma ajuda social e terapêutica que pode muito ensinar aos profissionais. Demonstraram também interesse em formar uma parceria com a Thydêwá e desenvolver seu trabalho em sinergismo com o plano de ação que o projeto das mulheres vêm implementando.

As indígenas presentes destacaram a importância de se fazer um trabalho que parta da base, do conhecimento da realidade das comunidades e com pessoas que tenham a vivência desta realidade. Elas afirmaram também que têm um conhecimento da própria realidade e sabem como lidar culturalmente com suas parentes, e que um profissional que venha trabalhar na aldeia deve respeitar e buscar este conhecimento.

Ao todo, foram aproximadamente 5o indígenas e profissionais que trabalham com os povos indígenas participando de uma roda de conversa onde as mulheres indígenas partilharam seus relatos sobre como foi realizado o livro, sobre o trabalho com as mulheres nas aldeias e também sobre como todo o processo de trabalhar com os direitos das mulheres indígenas tem afetado diretamente suas vidas.

Veja alguns desses relatos.

“Através deste projeto das mulheres, a gente teve uma capacitação da Lei Maria da Penha e fomos crescendo na sabedoria, passando para aquelas que precisavam e precisam ainda deste conhecimento. E a violência estava acontecendo dentro da minha casa e essa oficina chegou no momento certo. A minha filha estava passando por violência e tinha medo de se libertar. Mas, através desse conhecimento sobre o direito da mulher, da Lei Maria da Penha, eu cheguei lá e pude ajudar ela”.

“Hoje, nós estamos aqui para fazer o lançamento desse livro… com certeza, cada uma de vocês que ler esse livro vai sentir o que cada mulher colocou nele, a realidade de cada uma que sofreu e como elas puderam se libertar.” 

Maria D’ajuda (Arian Pataxó), cacique da aldeia Pataxó de Dois Irmãos

“Essas pessoas aqui me ajudaram a viver, a ter alegria, a ter tudo que você pensar em uma mulher, essas pessoas aqui me ajudaram. Eu tive coragem de falar minha vida, que eu pensava que um dia eu iria morrer, sem nunca conseguir falar. E eu quero que um dia esse livro chegue na mão dele, para ele ver que eu tive coragem, tive força.”

Jacialva Maria, Pataxó de Cumuruxatiba

“Muitas sofriam violência, mas não sabiam como sair e nem tinham ninguém para se abrir. Eu comecei a participar da vida delas, fazendo visitas e apoiando. A partir daí, eu vi que a gente tinha muito caso de violência em nossa comunidade, que a gente nem imaginava que havia, porque a gente não tinha o costume de ir na casa das mulheres e perguntar o que acontecia no seu lar. E esse projeto veio como uma benção em minha vida, porque a partir dele eu vi como as Pataxó Hãhãhãe precisam de uma pessoa que orientasse sobre o que é a violência doméstica, que muitas mulheres sofrem e não sabem que estão sofrendo. Eu já sabia que a lei Maria da Penha existia, mas eu não tinha noção de como essa lei era vigorada em nossa aldeia. Esse projeto me enriqueceu muito como mulher, porque hoje eu conheço meus direitos, aprendi e sei como buscar ajuda. Hoje eu me sinto mais mulher, porque eu tenho autoriedade para falar sobre esse assunto. Tenho autoridade de chegar para uma colega, que está se achando a pior das mulheres, e dizer: “Não, não faça isso, você é importante, você é uma guerreira.”

Maria Rita Muniz, Pataxó Hãhãhãe

“Depois do primeiro encontro, a gente pôde levar para a comunidade o que a gente aprendeu aqui. E foi muito importante. A gente foi vendo que as mulheres começaram a ter mais autoridade dentro das famílias, não deixar só na mão dos maridos, mas também aprender a caminhar sozinha.”

Katherine Freire, Pankararu

Hoje em dia eu olho uma vizinha que vivia presa, a gente já ver ela com a porta aberta…outras cuidando da própria saúde, outras cuidando do filho, levando ao pediatra. Eu tinha vergonha de falar, e hoje em dia já estou falando, eu estou falando aqui no meio de tanta gente.”

Célia, Tupinambá

O livro Pelas Mulheres Indígenas está disponível gratuitamente para download neste link: https://www.thydewa.org/wp-content/uploads/2015/03/pelas-mulheres-indigenas-web.pdf

Outros livros da coleção “Índios na Visão dos Índios” estão também disponíveis para download gratuito no site da Thydêwá: https://www.thydewa.org/downloads1/

O projeto Pelas Mulheres Indígenas conta com o apoio da Secretaria de Política para as Mulheres, da Presidência da República (SPM-PR). O livro Pelas Mulheres Indígenas conta também com o apoio da Secretaria de Política para as Mulheres do estado da Bahia (SPM-BA).

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Veja mais fotos do lançamento na Galeria.

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Sexualidade é tema de IV Encontro de Mulheres Indígenas

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Dezesseis mulheres de oito comunidades indígenas do Nordeste participarão de uma oficina de sexualidade entre os dias 09 e 13 de março, em Olivença-BA. O encontro é o quarto da Rede Pelas Mulheres Indígenas (http://www.mulheresindigenas.org), iniciada em março de 2014, e que ganha força pela união de 08 comunidades do Nordeste – Pataxó de Barra Velha, Pataxó de Cumuruxatiba, Pataxó Hã Hã Hãe, Tupinambá (BA), Pankararu (PE), Xokó (SE), Kariri-Xocó, Karapotó-Plakiô (AL). Durante o encontro, será lançada a versão final do livro Pelas Mulheres Indígenas, que foi escrito e fotografado pelas mulheres das oito etnias do Nordeste.

 

Para debater o tema sexualidade, foi convidada a especialista no tema Paula Viana, integrante do Grupo Curumim, que já desenvolveu campanhas relacionadas à gestação e parto, aborto e outros temas relacionados à saúde reprodutiva. A ideia de trazer sexualidade para o centro da discussão surgiu no primeiro Encontro da rede feminista diante das diversas dificuldades que as mulheres indígenas enfrentam com relação a esse tema: desde a contracepção, até a discriminação e estereotipação, até conciliar a vida de mãe com as demandas da sociedade atual. A mulher tem sido retratada na mídia seguindo um padrão de beleza, juventude, raça/etnia e classe social que não corresponde à  diversidade brasileira.  Criar espaços de discussão, reflexão e de empoderamento com e para as mulheres indígenas faz com que possamos fomentar o olhar crítico e à conscientização de que não somos objetos de consumo e que não concordamos com a hiperssexualização de nossa imagem”, reflete Paula.

 

Durante o evento, será lançada a versão final do livro Pelas Mulheres indígenas, que traz relatos da vida das mulheres indígenas das oito etnias do Nordeste e uma Cartilha Contra Violência, que apresenta informações para apoiar mulheres vítimas de violência. Os relatos foram escritos e fotografados pelas próprias mulheres indígenas.

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Este já é o quarto encontro organizado pela rede e ocorre na sede da ONG, em Olivença, Ilhéus (BA). Além dos encontros presenciais, o projeto também desenvolve uma plataforma online que reúne conteúdos desenvolvidos pelas mulheres das 08 comunidades. O projeto Pelas Mulheres Indígenas é patrocinado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência República (SPM-PR) e desenvolvido pela ONG Thydêwá.

 

A ONG Thydêwá trabalha desde 2002 para o fortalecimento das comunidades indígenas, para a consciência planetária e promoção da cultura da paz. Nos últimos anos, tem aliado a apropriação das Tecnologias de Informação, Comunicação e Aprendizagem a projetos que lutam por relações interculturais justas e verdadeiras, como a rede Índios On-Line (www.indiosonline.net – desde 2004); Índio Educa (www.indioeduca.org – desde 2011) e a Rede Indígena de Arte e de Artesanato (www.risada.org – desde 2011).

 

Serviço:

O quê: SEXUALIDADE É TEMA DE ENCONTRO DE MULHERES INDÍGENAS

Mais informações: http://www.mulheresindigenas.org, joana@thydewa.org

Contatos para entrevistas: Joana Brandão (73) 3269-1970

Fotos: Veja fotos e vídeos em nosso site www.mulheresindigenas.org

Premio FINEP 2014 pela TECNOLOGIA SOCIAL

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O PREMIO FINEP 2014, na categoria TECNOLOGIA SOCIAL NORDESTE foi para a Thydêwá; na foto Lais Tupinambá recebe representando.

A ONG Thydêwá, vem juridicamente desde 2002, inovando no uso e na apropriação das TICs – Tecnologias de Informação e Comunicação… Rebatizando as como TICAAS – Tecnologias de Informação, Comunicação, Aprendizagens e Ação. Thydêwá vem facilitando os processsos para varios indigenas buscarem diginidade e qualidade de vida através da apropriação consciente das tecnologias. São hoje 20 livros feitos com autores indigenas; são 03 cds de musicas indigenas feitos com o protagonismo indigenas, são videos feitos com o protagonismo indigena… São cinco sites de protagonismo indigenas, são palestras, bate-papos e diálogos em Bienais, Feiras, Seminarios, TEIAS, no Brasil e fora do Brasil…. São mais de 1 milhão de pessoas que em forma direta conversaram com um indígena graças aos nossas provocações… São mais de 4 milhoes de pessoas que graças aos portais indigenas tiveram a chance de conhecer mais sobre os indígenas brasileiros…  Esses 12 anos de trabalhos colaborativos e coletivos, de promover a valorização da diversidade em diálogo e promover a paz, tem agora o reconhecimento do FINEP.

Foto 1 Irembé Potiguara no lançamento do livro ÍNDIOS NA VISÃO DOS ÍNDIOS, na propria aldeia, na Paraiba.

Foto 2 Os Pataxó Hahahae usando sua rádio comunitaria

Foto 3 Meninos Tupinambá se apropriando de CELULARES

Foto 4 Jovens Tupinambá admirando seu livro dentro a propria aldeia