MENSAGENS DA TERRA: CONFIRA TUDO QUE ACONTECEU NA REDE DOS PONTOS DE CULTURA INDÍGENA DO NORDESTE EM DEZEMBRO DE 2017

Em dezembro tivemos 3 imersões do projeto Redes de Sororidade nas aldeias ligadas ao Ponto de Cultura. Em Pataxó Hahahãe o projeto finalizou com um grande encontro, que contou com mais de 150 pessoas de várias comunidades, principalmente mulheres.


Depois de Pataxó Hahahãe, as dragons 5nna e Suzana seguiram para Pataxó Barra Velha, no município de Porto Seguro, e se reuniram com as mulheres da comunidade para sonhar juntas. Tivemos também uma ótima notícia neste mês. A antena finalmente chegou em Barra Velha e o PCI de lá já está conectado.

Em meados de dezembro a dragon Liliana chegou na aldeia Pataxó 2 irmãos.

Sebastian Gerlic foi para Bolívia representando também os povos indígenas do Brasil e a Thydêwá.

Mesa dos caciques e lideranças no IFBA, discussão sobre os conflitos territoriais.

O projeto memória viva também está na estrada viajando entre as aldeias. Em dezembro visitaram Kariri Xocó e Karapotó.

Tia Mayá também participou de uma reunião em um assentamento.

Em Pankararu teve início as corridas de umbu.

Em dezembro também tivemos a boa notícia do pagamento do III ano dos PCI. Viva!

Todas essas informações foram trocadas no grupo do whatsapp PCI rede transcultural, criado com objetivo de ser uma comunidade colaborativa de aprendizagem, reunindo integrantes dos 8 Pontos de Cultura Indígena do Nordeste. Diariamente são postadas notícias sobre o andamento das atividades em cada Ponto, o dia a dia dentro das comunidades, a cultura vivenciada em cada pequeno detalhe do cotidiano das aldeias, histórias dos anciões, o brincar das crianças e a luta indígena pela reivindicação de seus direitos e território.

Mensagens da Terra: Acompanhe os desdobramentos da rede no 1o semestre de 2017

O programa MENSAGENS DA TERRA atua em sinergismo com alguns outros empreendimentos sociais apoiados pela Thydêwá, executados na mesma rede de 08 povos indígenas. Neste primeiro semestre de 2017 demos início a microprojetos protagonizados pelos indigenas como:

1. “Água do Alto Sagrado” – Comunidade Indígena Kariri-Xocó – Porto Real do colégio/AL, projetando melhorar a qualidade de vida da comunidade através de irrigação para pisicultura e hortas.
2. “Esverdeando a comunidade indígena Karapoto Plak-ô” – São Sebastião/AL. introduzindo o reflorestamento e quintais produtivos.
3. “Uma Fonte de Vida” Preservando a Fonte Grande do Terreiro Sagrado que é fonte de agua e de espiritualidade para o povo Pankararu – Jatoba/PE

E demos continuidade a radio web: Rádia Cunhã: a voz das mulheres indígenas. Sintonize-se com a realidade das Mulheres Indígenas através de nosso canal no youtube.

Encontro de mulheres indígenas para a Rádia Cunhã: março de 2017

Célio Turino presente no encontro dos Pontos de Cultura Indígena – 2017

MENSAGENS DA TERRA: CONFIRA TUDO QUE ACONTECEU NA REDE DOS PONTOS DE CULTURA INDÍGENA DO NORDESTE EM SETEMBRO DE 2017

No dia 05 de setembro comemoramos o dia internacional da mulher indígena. Mulheres que estão a frente de muitas lutas, como a da criação dos filhos, muitas vezes sozinha, a da agricultura familiar, a dos cuidados da casa e das crianças ao redor, a da retomada de suas terras, a contra a violência de gênero e racial. Mulheres que unidas, mesmo com tantos afazeres diários, criaram a premiada rede Pelas Mulheres Indígenas em 2014 e que permanece firme e forte até hoje. Após a criação da rede, colhemos frutos como um livro protagonizado por essas mulheres e também uma rádio, a Rádia Cunhã. Dia 21 de setembro também foi o dia da árvore, tão importante e representantiva para a cultura indígena. Mulheres e árvores: com raízes, tronco, folhas, frutos e flores. Se bem cuidadas, a colheita é farta.

Pataxó Cumuruxatiba

Neste mês o Ponto de Cultura Indígena da aldeia 2 irmãos, Pataxó Cumuruxatiba, vivenciou muitas atividades distintas: participou de encontros de mulheres, não só indígenas, mas também quilombolas e pescadoras. Também foi trazido à tona a questão da agricultura familiar, e parece que os Pataxó estão se articulando para participar da feira de agricultura familiar na região.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Kariri-Xocó

Os Kariri encontraram uma maneira divertida para difundir a língua Kariri Kipea, criaram um grupo que já conta com 96 integrantes, e vêm utilizando os emojis do whatsapp para potencializar o aprendizado. 

 

Pataxó Hahahãe

Colaboradores da rede

5o Encontro Nacional de Estudantes Indígenas que a jornalista e doutoranda Joana Brandão esteve presente.

Alguns jovens que participaram do projeto (e ainda participam do grupo!) Força Indígena Jovem se encontraram neste mês!

Todas essas informações foram trocadas no grupo do whatsapp PCI rede transcultural, criado com objetivo de ser uma comunidade colaborativa de aprendizagem, reunindo integrantes dos 8 Pontos de Cultura Indígena do Nordeste. Diariamente são postadas notícias sobre o andamento das atividades em cada Ponto, o dia a dia dentro das comunidades, a cultura vivenciada em cada pequeno detalhe do cotidiano das aldeias, histórias dos anciões, o brincar das crianças e a luta indígena pela reivindicação de seus direitos e território.

MENSAGENS DA TERRA: CONFIRA TUDO QUE ACONTECEU NA REDE DOS PONTOS DE CULTURA INDÍGENA DO NORDESTE EM AGOSTO DE 2017

Agosto foi um mês muito especial para a rede de Pontos de Cultura Indígena do Nordeste. Vibramos e torcemos juntos pelo juri do amigo Joel Braz, que ocorreu no dia 16 deste mês, em Eunápolis (BA). Desde 2007 Joel estava vivendo em prisão domiciliar, acusado de homícidio. Este foi o sexto e último processo respondido por Joel, que foi inocentado em todos. O juri começou 8h30 da manhã e terminou às 19h. Várias comunidades do sul e do extremo sul da Bahia se articularam para estar presentes em solidariedade ao parente.

 

 

 

Pataxó – Aldeia 2 irmãos

Nos foi avisado que o cacique Antônio (Pataxó) foi pego pela polícia, em Cumuruxatiba. Ele e sua família estavam dentro de um carro indo para a retomada no lote do Incra. A mídia informou que era um carro roubado, mas segundo a cacique Maria D’Ajuda essa informação é incorreta. Que o carro é da SESAI emprestado para o cacique.

Horta de couve de Dona Ana
Alunos da creche 2 irmãos
Professor Ilauro
Visita dos profissionais do Estado para a reforma da Escola
Plantio de mandioca
Reunião com lideranças da Aldeia Pequi

 



“Todos temos que seguir por esta estrada maravilhosa. Assim nenhuma comunidade terá fome, só alegria. Beijos Tia Mayá”

Jenipapo verde, como se faz tinta
Tinta pronta
Mutirão para o trabalho no ponto de cultura da aldeia 2 irmãos

Visita do MEC na aldeia 2 irmãos
Reunião FNDE na aldeia Kai

 

Karapotó-Plaki ô

Reforma do Ponto de Cultura

Reunião com Secretaria do Meio Ambiente
Hora do manguty
Curso de igualdade nas aldeias

Encontro sobre gênero. Realizado em Cumuruxatiba

 

Pataxó Hahahãe

Colheita de milho crioulo de Tia Mayá. Quem já comeu o cuscuz sabe como é bom!
Encontro de mulheres indígenas na aldeia Baheta, Itaju do Colônia.

Tia Mayá entre os dias 21 e 22 de agosto participou de um encontro com o grupo Anjos da Arte, iniciado como Biblioteca de Rua, do Caxambu (Morro dos Anjos – Petrópolis – RJ). Sebastian Gerlic e Mayá utilizaram ferramentas da metodologia Dragon Dreaming para transformar sonhos em realidade.

Kariri Xocó 

 

Pankararu

O povo Pankararu desde o dia 28 deste, vem ocupando a casa da Diretoria da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco- CHESF, Torres de transmissão de linhas eletricas de alta tensão e no dia de hoje (30/08), por volta das 15 hs 00, o Prédio que funcionava como escritório da CODVASF, próximo a Escola Municipal Professora Djanira Dória. O ato tem como principal reivindicação fazer com que a aludida Companhia reconheça que possui uma DÍVIDA SOCIAL, CULTURAL E HISTÓRICA COM O NOSSO POVO.
Nossa mobilização requer a participação e empenho de todos nós Pankararu pela conquista e garantia de nossos direitos.
Nossa luta tem contado com a colaboração de alguns parceiros do campo jurídico e político, bem como da ARTICULAÇÃO DOS POVOS E ORGANIZAÇÃO INDÍGENA DO NORDESTE, MINAS GERAIS E ESPÍRITO SANTOS – APOINME, mas ainda não é o suficiente. A luta nesses últimos dias não tem sido fácil, pois a CHESF tem se demonstrado inrresolutiva as nossas questões.
É por essas e outras razões que venho em nome da mobilização Pankararu solicitar o apoio dos demais Pankararu, que por solidariedade e reconhecimento a história de luta de seu próprio povo possam nos ajudar nessa causa. Somos muitos Pankararu e temos muitos com formação em diferentes áreas. Advogados, antropólogos, historiadores, sociólogos entre muitos outros. É chegada a hora minha gente, não vamos deixar que o nosso povo perca essa batalha. Se não for agora, será nunca mais.

Pataxó Barra Velha

Tia Mayá narrou todo o julgamento do colega Joel Braz, no dia 16 de agosto. Informou à rede que os advogados de defesa foram brilhantes. Joel esteve tranquilo e confiante durante todo o julgamento. A força dos encantados esteve presente. Uma forte rede neste dia estava conectada a Joel, amigos de todas as partes, parentes, toda a rede dos PCI. No fim da tarde tivemos a notícia que Joel foi inocentado após 10 anos de prisão domiciliar.

Jury de Joel Braz reuniu muita gente!

 

Todas essas informações foram trocadas no grupo do whatsapp PCI rede transcultural, criado com objetivo de ser uma comunidade colaborativa de aprendizagem, reunindo integrantes dos 8 Pontos de Cultura Indígena do Nordeste. Diariamente são postadas notícias sobre o andamento das atividades em cada Ponto, o dia a dia dentro das comunidades, a cultura vivenciada em cada pequeno detalhe do cotidiano das aldeias, histórias dos anciões, o brincar das crianças e a luta indígena pela reivindicação de seus direitos e território.

MENSAGENS DA TERRA: CONFIRA TUDO QUE ACONTECEU NA REDE DOS PONTOS DE CULTURA INDÍGENA DO NORDESTE EM OUTUBRO DE 2017

No mês de outubro os Pontos de Cultura começaram a articular a chegada de mulheres Dragon Dreaming nas aldeias. As visitas ocorrerão entre os meses de novembro a fevereiro. O projeto Redes de Sororidade é mais uma forma de potencializar a rede Pelas Mulheres Indígenas.

Além disso tivemos muitas fotos compartilhadas em nossa rede: Hortas, retomadas, denúncias, ervas para uso medicinais.

Este mês foi bastante movimentado em nossa rede.

O povo Pataxó Hahahãe fez denúncias neste mês sobre abuso da Polícia Militar contra os indígenas em uma ocupação em Potiraguá onde fazendeiros usufruíam de território indígena.

“…Áreas desmata para fazer pasto!
A luta pela a conquista da terra é uma escolha dos Pataxó Hãhãhãe que honram o seu direito. Entretanto a sociedade precisa apoiar essa causa, a maior parte de nosso território nacional está nas mãos dos fazendeiros. Terras que eles exploram todos os recursos naturais, através de desmatamentos, mineração, contaminam o solo com venenos, secam os recursos hídricos. Enfim uma fazenda que eles têm apenas 2 funcionários nós estamos ocupando com 150 famílias indígenas, e que vão viver na produção de agricultura familiar, produzindo alimentos saldáveis. A terra é sagrada e pertence a nós indígenas, estamos a mais de 8 dias ocupando o território. E vamos resistir. Já recebemos a visita do FUNAI, e da Policia Federal, da polícia Militar que esteve visitando a área. Sociedade Brasileira, os mapas provam que a área pertencente a nós indígenas, quando da sua demarcação iniciada em 1936 e terminada em 1938, foi dividida ao meio em acordo do SPI com o estado da Bahia, sem o consentimento nem o conhecimento dos índios, principais interessados na área. A parte subtraída da área original dos índios foi doada a fazendeiros de Itabuna e Ilhéus como mostra o mapa. Nesta área reclamada por nós indígenas, existem cemitérios indígenas e situa-se ao lado da Serra do Couro D’Antas…”

Já no clima Memória Viva, neste mês tivemos também a Feira de Ciências do Colégio Estadual Indígena da Aldeia Caramuru, Anexo Água Vermelha. Dona Mayá foi convidada representando a sabedoria das anciãs. Na Feira de Ciências teve um momento do plantio das Ervas Medicinais: “Muito enriquecedor as crianças e professores interagindo com essa atividade. Gratificante aprendermos o quanto é rica a localidade onde vivemos. Vamos preservar e conservar o Meio Ambiente!”

O povo Tupinambá também enfrentam situações de risco em uma retomada. No dia 3 de outubro eles ocuparam a fazenda do falecido Mário Bucharff, que está inserida dentro do território indígena tupinambá. Além disso, foi vetado o trânsito dos indígenas dentro dos pertences da fazenda, fazendo com que os indígenas que residem por trás dela ter que dar uma volta de difícil acesso por mais de 15km para chegar ao ponto de ônibus, infringindo seus direitos de ir e vir. Após a ocupação os indígenas enfrentaram ataquece da polícia militar da Bahia.

Os Pankararu passaram por uma situação inadmissível:
“Aldeia brejo dos padres Policiais entraram em nosso território, em meio da nossa tradição. Tradição do São Gonçalo, que acontece anualmente, abordando romeiros de Santa brigida, e repreendendo (armas) que são utilizadas na tradição, a muitos e muitos anos, colocaram no camburao, mais de seis pessoas, entre eles uma pessoa com problemas mentais, atiraram para cima, na intenção de intimidar, usou esprei de pimenta em um indígena, sem ao menos ele oferecer risco algum, abuso de poder , fomos coagidos , por pouco não acabaram com nossa tradição no momento, mas juntos somos mais fortes , vivemos lutando a décadas , não seria hoje que iríam nos intimidar.como chegar em uma ária indígena e não se informar o porque daquilo está acontecendo, já vem utilizando da autoridade, somos indígenas, temos nossa tradição, nossa peculiaridade, se informem, respeitem”

A cacica Maria D’Ajuda Pataxó segue firme em suas articulações, especialmente pelas mulheres indígenas e não indígenas

 

Todas essas informações foram trocadas no grupo do whatsapp PCI rede transcultural, criado com objetivo de ser uma comunidade colaborativa de aprendizagem, reunindo integrantes dos 8 Pontos de Cultura Indígena do Nordeste. Diariamente são postadas notícias sobre o andamento das atividades em cada Ponto, o dia a dia dentro das comunidades, a cultura vivenciada em cada pequeno detalhe do cotidiano das aldeias, histórias dos anciões, o brincar das crianças e a luta indígena pela reivindicação de seus direitos e território.

MENSAGENS DA TERRA: CONFIRA TUDO QUE ACONTECEU NA REDE DOS PONTOS DE CULTURA INDÍGENA DO NORDESTE EM JULHO DE 2017

A rede dos Pontos de Cultura Indígena do Nordeste começou o mês de julho com construção e reivindicações. Na aldeia 2 irmãos, em Pataxó de Cumuruxatiba, um forno comunitário foi construído, enquanto as ervas medicinais, importantes para a manutenção da saúde e da cultura indígena, seguiam seu ritmo de crescimento…

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Conheça a série Kwatiara: sabedorias indígenas para uma nova era

O que é, o que é: Tem letra, tem desenho, tem música e também tem voz?
São os livros digitais da série Kwatiara, que significa escrita em Tupi. Isso mesmo, livros digitais indígenas para levar um pouco da sabedoria dos povos ancestrais para as crianças de 0 a 100 anos do mundo todo.

Como funciona?
São 02 livros digitais infantis indígenas. Ufa, parece muita informação? Mas nós também ainda não encontramos a ordem certa, só sabemos que, neste caso, a ordem dos fatores também não altera o resultado. Esse que é um só, mas dividido em 02: Livros feitos com todo amor e carinho para encantar se apoiando nas várias possibilidades que as tecnologias móveis nos oferecem. Ambos disponíveis em 04 idiomas: Português, Inglês, Francês e Espanhol; por enquanto apenas para usuários Apple, mas em breve também disponível na Google Play e Amazon.E a matemática continua multiplicando, em breve mais livros com mais histórias indígenas de diferentes etnias. Atenção: As versões em Português são gratuitas para diminuir os preconceitos que os indigenas brasileiros sofrem no Brasil. Porém, quem puder indicar a coleção para ser comprada em español, ingles e frances será uma forma de colaborar com a sustentabilidade da coleção, além de treinar outros idiomas 😉

E sobre o que contam?
O Canto da Lua é uma história baseada em um Porancy (canto indígena tradicional) Tupinambá (etnia que vive no sul da Bahia). A lua em Tupi é Jacy, e a história conta que Jacy não mais brilhava desde que os Tupinambá passaram a adormecer frente a televisão. A aldeia, que antes cantava e dançava a luz do luar, estava triste e sem vida. O que será que acontece então? Só lendo para saber. E se ainda não souber ler, tudo bem. Tanto o Canto da Lua quanto o livro Dois Irmãos no Mundo possuem uma versão “Leia para Mim”.

E por falar em Dois Irmãos no Mundo…

Essa é uma história Kariri-Xocó (etnia que vive em Alagoas), contada por um guardião das memórias da aldeia. Segundo ele, um belo dia, nas margens do rio São Francisco, nasceram 02 irmãos filhos da grande Mãe Terra. Os dois cresciam felizes e em comunhão com a natureza. Até que um belo dia, um deles resolve ir embora da aldeia, ansioso para conhecer o que o mundo lhe reservava. Já imaginou o que acontece a partir de então? Tem um clima de suspense no ar. Conheça a história de Patã e Porã e aproveite para ouvir alguns trechos dos Torés (como são conhecidos os cantos tradicionais) Kariri-Xocó.

Quem fez?
A Da Terra Produções, uma startup recém nascida de parto natural – apoiada pela metodologia Dragon Dreaming – da alquimia entre diferentes etnias e culturas, é responsável pelo empreendimento, que contou com o apoio do IFCD da Unesco e da ONG Thydêwá. Se você domina Russo, Japonês, Chines, Esperanto ou alguma outra lingua, ou conhece alguém que o faça, venha ser nosso parceiro da coleção. Ofertamos comissão nas vendas.

Como comprar?
Através dos links:
Francês
(Canto da Lua) https://itunes.apple.com/us/book/id1031965954
(Dois irmãos) http://itunes.apple.com/us/book/id1031953037

Inglês
(Canto da Lua) http://itunes.apple.com/us/book/id1031989830
(Dois irmãos) https://itunes.apple.com/us/book/id1006970718

Espanhol
(Canto da Lua) http://itunes.apple.com/us/book/id1031939092
(Dois irmãos) http://itunes.apple.com/us/book/id1031920916

Português
(Canto da Lua) http://itunes.apple.com/us/book/id1001769630
(Dois irmãos) http://itunes.apple.com/us/book/id1001750444

 

Cena Final 2

 

 

 

 

 

Oficina de vídeo e animação visa fortalecer cultura Tupinambá

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Silia Moan, com Pitchy e Atã, indígenas Tupinambá, na oficina

A artista gráfica Silia Moan veio passar uma temporada de um mês na Thydêwá para desenvolver oficinas de edição de vídeo e animação com os indígenas da etnia Tupinambá. Ao final da oficina, que iniciou na semana passada, terão produzido vídeo-clipes para um DVD com as músicas tradicionais indígenas.

O trabalho é todo feito baseado na criação coletiva por parte dos indígenas, com o suporte e apoio da oficineira, e na utilização de softwares livres, como Gimp, Inkscape e Kdenlive.

Veja o depoimento de dois indígenas que estão participando das oficinas.

Evandro Bonfim. Nome indígena: Amatiry, 16 anos

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Evandro em dia de visita de Silia Moan à aldeia Tupinambá

“Estou aprendendo a desenvolver trabalho com software livre que eu não tinha conhecimento. Descobri que é melhor que o pago pois são bem mais fáceis e não precisa pagar. Tenho ajudado a desenhar, a editar. Estou dando um apoio, mas com o apoio estou também aprendendo. Este DVD vai ser muito importante para língua e cultura Tupinambá. Porque a cultura hoje em dia está se perdendo aos poucos. São poucos jovens que tentam se reconhecer como indígena Tupinambá. Outros têm vergonha, e são influenciados pelos próprios pais a negar a identidade. Para mim, ser indígena é ser normal , como uma pessoa qualquer, mas com costumes diferentes.”
Juvani Santos. Nome indígena: Pitchy, 30 anos
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“Nas oficinas, eu aprendi a mexer mais com o computador. Porque eu já tinha feito um curso mas não tinha praticado. Para mim, é muito importante porque eu sou professora de educação infantil e vai ajudar bastante para desenvolver o trabalho com as crianças.  A gente já pratica o Porancy com elas todos os dias.  Mas acho que esse DVD vai fazer elas valorizarem mais os Porancy e os cantos indígenas. Elas vão entender melhor na cabecinha delas. E vão começar a passar para os coleguinhas a importância disso, porque estão envolvidos diretamente.”

* Esta atividade faz parte do projeto “Fortalecendo a Cultura e Língua Tupinambá” e conta com o apoio da Secretaria de Cultura, do Governo da Bahia e com a coordenação geral da Potyra Tê Tupinambá.

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