Conheça a série Kwatiara: sabedorias indígenas para uma nova era

O que é, o que é: Tem letra, tem desenho, tem música e também tem voz?
São os livros digitais da série Kwatiara, que significa escrita em Tupi. Isso mesmo, livros digitais indígenas para levar um pouco da sabedoria dos povos ancestrais para as crianças de 0 a 100 anos do mundo todo.

Como funciona?
São 02 livros digitais infantis indígenas. Ufa, parece muita informação? Mas nós também ainda não encontramos a ordem certa, só sabemos que, neste caso, a ordem dos fatores também não altera o resultado. Esse que é um só, mas dividido em 02: Livros feitos com todo amor e carinho para encantar se apoiando nas várias possibilidades que as tecnologias móveis nos oferecem. Ambos disponíveis em 04 idiomas: Português, Inglês, Francês e Espanhol; por enquanto apenas para usuários Apple, mas em breve também disponível na Google Play e Amazon.E a matemática continua multiplicando, em breve mais livros com mais histórias indígenas de diferentes etnias. Atenção: As versões em Português são gratuitas para diminuir os preconceitos que os indigenas brasileiros sofrem no Brasil. Porém, quem puder indicar a coleção para ser comprada em español, ingles e frances será uma forma de colaborar com a sustentabilidade da coleção, além de treinar outros idiomas 😉

E sobre o que contam?
O Canto da Lua é uma história baseada em um Porancy (canto indígena tradicional) Tupinambá (etnia que vive no sul da Bahia). A lua em Tupi é Jacy, e a história conta que Jacy não mais brilhava desde que os Tupinambá passaram a adormecer frente a televisão. A aldeia, que antes cantava e dançava a luz do luar, estava triste e sem vida. O que será que acontece então? Só lendo para saber. E se ainda não souber ler, tudo bem. Tanto o Canto da Lua quanto o livro Dois Irmãos no Mundo possuem uma versão “Leia para Mim”.

E por falar em Dois Irmãos no Mundo…

Essa é uma história Kariri-Xocó (etnia que vive em Alagoas), contada por um guardião das memórias da aldeia. Segundo ele, um belo dia, nas margens do rio São Francisco, nasceram 02 irmãos filhos da grande Mãe Terra. Os dois cresciam felizes e em comunhão com a natureza. Até que um belo dia, um deles resolve ir embora da aldeia, ansioso para conhecer o que o mundo lhe reservava. Já imaginou o que acontece a partir de então? Tem um clima de suspense no ar. Conheça a história de Patã e Porã e aproveite para ouvir alguns trechos dos Torés (como são conhecidos os cantos tradicionais) Kariri-Xocó.

Quem fez?
A Da Terra Produções, uma startup recém nascida de parto natural – apoiada pela metodologia Dragon Dreaming – da alquimia entre diferentes etnias e culturas, é responsável pelo empreendimento, que contou com o apoio do IFCD da Unesco e da ONG Thydêwá. Se você domina Russo, Japonês, Chines, Esperanto ou alguma outra lingua, ou conhece alguém que o faça, venha ser nosso parceiro da coleção. Ofertamos comissão nas vendas.

Como comprar?
Através dos links:
Francês
(Canto da Lua) https://itunes.apple.com/us/book/id1031965954
(Dois irmãos) http://itunes.apple.com/us/book/id1031953037

Inglês
(Canto da Lua) http://itunes.apple.com/us/book/id1031989830
(Dois irmãos) https://itunes.apple.com/us/book/id1006970718

Espanhol
(Canto da Lua) http://itunes.apple.com/us/book/id1031939092
(Dois irmãos) http://itunes.apple.com/us/book/id1031920916

Português
(Canto da Lua) http://itunes.apple.com/us/book/id1001769630
(Dois irmãos) http://itunes.apple.com/us/book/id1001750444

 

Cena Final 2

 

 

 

 

 

REDE INDÍGENA SOLIDÁRIA DE ARTE E DE ARTESANATO ABRE SUAS PORTAS “VIRTUAIS” NO DIA DA ÁRVORE

Indígenas se reúnem em rede por uma economia que promova o sustento financeiro, cultural e ambiental de suas comunidades 
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Em celebração ao dia da árvore (comemorada no dia 21 de setembro), fonte de matéria prima, alimento, moradia, remédios, entre tantas outras utilidade para os indígenas, a RISADA  Rede Indígena Solidária de Arte e de Artesanato   lança seu novo portal (http://www.risada.org), com foco no comercio justo e solidário, com responsabilidade perante a vida, ao meio ambiente, com carinho pela nossa Mãe Terra.
 
Pensando que os benefícios do comércio devem ser não só econômicos mas também ampliados para a comunidade global e para o planeta, de forma a promover a coesão social, paz e preservação ambiental, indígenas de oito comunidades do Nordeste: Kariri-Xocó (AL), Pankararu (PE), Tupinambá de Olivença (BA), Pataxó Hãhãhãe (BA), Pataxó Barra Velha (BA), Pataxó de Cumuruxatiba (BA), Karapotó Plaki-ô (AL) e Xokó (SE) participam da Rede.
“Somos um grupo de indígenas, alguns de nós artesãos e ou artistas; todos nós preocupados com o Meio Ambiente, todos nós preocupados com nossas culturas, com a preservação de nossas matas e de nossas tradições, com as artes e conhecimentos tradicionais de nossos povos. Alguns de nós artesãos digitais, que apropriados das tecnologias de Informação e comunicação registramos com fotos e vídeos nossa realidade e usamos a internet para proteger nossa natureza e para dar condições de vida digna aos artesãos de nossas comunidades”.
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A proposta do grupo é ser uma alternativa ao princípio de acumulação infinita do capitalismo e à degradação ambiental que ele traz. O comércio é uma fonte de renda real e importante para as comunidades indígenas, mas que ainda se encontra injustamente remunerada e compreendida como prática cultural e social, representando a história indígena. O sistema de formulação do preço das peças é baseado nos conceitos do ganha-ganha, onde as necessidades de todos os envolvidos são supridas.
A rede
Desde 2007 que o grupo se reúne no intuito de discutir com regularidade alternativas de estabelecerem a venda de seu artesanato por meio do comercio justo e solidário. Essas discussões culminaram, em 2009, com a elaboração da R.IS.A.D.A: www.risada.org. O projeto se concretizou como uma experiência piloto, em maio de 2011, com apoio da Caixa Econômica Federal. Somado a esse recurso foram alocados recursos do Pontão de Cultura Viva Esperança da Terra, parceria Thydewa-MinC, e foram realizados 04 Encontros para criação da rede R.IS.A.D.A.
Os indígenas tem apontado a vida em rede de Economia Solidária como um caminho para sair do atual estado de miséria no qual se encontram e passar a ter uma vida digna. Tanto os próprios participantes envolvidos na rede quanto a Thydêwá, acreditam que a R.I.S.A.D.A. pode promover melhorias para as comunidades indígenas envolvidas, e, logo, para outras também.
Desde 2015 a RISADA vem recebendo o apoio da Secretaria de Emprego, Trabalho e Renda do governo da Bahia (SETRE-BA) e continua contando com os apoios do Ministério da Cultura e da Caixa Economia Federal. Nesta nova fase; com mais indígenas participando; a rede já realizou 3 encontros.
 
Serviço
O que: Lançamento do site da Rede Indígena Solidária de Arte e de Artesanatos
Onde: Internet
Quando: 21 de setembro, dia da árvore
Contato: Luciane Locatelli (lulocatelli81@gmail.com) ou Sebastian Gerlic (sebastian@thydewa.org)
Telefone: (73) 3269-1970
Mais imagens em: http://risada.org