FUTURAS EMPREENDEDORAS: MULHERES INDÍGENAS SE REÚNEM PARA DISCUTIR PROJETOS DENTRO DE SUAS COMUNIDADES

Serão desenvolvidas iniciativas de empreendedorismo com o objetivo de alcançar oito mil mulheres indígenas 

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Dezesseis mulheres de oito comunidades indígenas do Nordeste participarão de uma oficina de empreendedorismo entre os dias 23 e 27 de novembro.O encontro que começa no domingo (23) faz parte da Rede Pelas Mulheres Indígenas (http://www.mulheresindigenas.org), iniciada em março deste ano, e que ganha força pela união de 08 comunidades do Nordeste – Pataxó de Barra Velha, Pataxó de Cumuruxatiba, Pataxó Hã Hã Hãe, Tupinambá (BA), Pankararu (PE), Xokó (SE), Kariri-Xocó, Karapotó-Plakiô (AL).
Para este Encontro, foi convidada a especialista em empreendedorismo e turismo comunitário Larissa Boing.
“Esse tema é importantíssimo para nós indígenas porque em nossas áreas temos muitas riquezas e ao mesmo tempo temos muita pobreza. Acredito que o Curso de empreendedorismo irá despertar nas mulheres participantes o olhar para enxergar estas riquezas para projetar ações que minimizarão a pobreza que as cerca”, disse Potyra Tê Tupinambá, diretora executiva da ONG Thydêwá.
Este já é o quarto encontro organizado pela rede e ocorre na sede da ONG, em Olivença, Ilhéus (BA).
“Espero que a rede seja fortalecida através da partilha do que vem sendo desenvolvido na comunidade. E que todas as mulheres possam entender ainda mais sobre o que podem fazer enquanto empreendedoras que estão a defender o direito das mulheres. Também vamos planejar ações empreendedoras para empoderar as mulheres economicamente em cada comunidade, aliando a valorização da cultura a novas iniciativas”,  afirmou Joana Brandão, coordenadora do Pelas Mulheres Indígenas.
Além dos encontros presenciais, o projeto também se desdobra em uma plataforma online que reúne conteúdos desenvolvidos pelas mulheres das 08 comunidades. O projeto Pelas Mulheres Indígenas é patrocinado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência República (SPM-PR) e desenvolvido pela ONG Thydêwá.
A ONG Thydêwá trabalha desde 2002 para o fortalecimento das comunidades indígenas, para a consciência planetária e promoção da cultura da paz. Nos últimos anos, tem aliado a apropriação das Tecnologias de Informação, Comunicação e Aprendizagem a projetos que lutam por relações interculturais justas e verdadeiras, como a rede Índios On-Line (www.indiosonline.net – desde 2004); Índio Educa (www.indioeduca.org Brasil – desde 2011) e a Rede Indígena de Arte e de Artesanato (www.risada.org – desde 2011).
 Serviço:
O quê: MULHERES INDÍGENAS SE REÚNEM PARA DISCUTIR PROJETOS DENTRO DE SUAS COMUNIDADES
Contatos para entrevistas: Joana Brandão (73) 3269-1970
Fotos: Veja fotos e vídeos em nosso site http://www.mulheresindigenas.

 

 

NOVO PRAZO 30 de janeiro!!! Buscamos autores para Memória do Movimento Indígena do Nordeste

Merito-Universitario

 

Novo PRAZO 30 de Janeiro!!!

Este matéria é para informar que decidimos estender o prazo para a receber propostas ate o dia 30 de dezembro de 2014

 

Convidamos a todos os indígenas que queiram participar do livro coletivo e “MEMÓRIA do Movimento Indígena do NORDESTE”

 

A ONG Thydêwá lançou em setembro de 2014 o livro: PELAS MULHERES INDÍGENAS, em novembro estará lançando MEMÓRIA da MÃE TERRA e, com fé em Tupã e com a contribuição dos parentes, pretendemos lançar em inicio de 2015 um novo título, o número 22° de nossa coleção ÍNDIOS NA VISÃO DOS ÍNDIOS:

“MEMÓRIA do Movimento Indígena do NORDESTE”

Mais um livro coletivo que esperamos que tenha entre 10 e 20 autores de, pelo no mínimo, 10 etnias do Nordeste brasileiro. O movimento indígena do Nordeste tem sua memória própria e queremos, através de um livro coletivo e colaborativo, partilhar mundo afora fragmentos dessa memória.

Os interessados podem escrever: uma memória sobre a identidade de seu povo; sobre um massacre; sobre uma conquista… Podem escrever as memórias de sua etnia ou de uma comunidade; como podem também, escrever sobre as memórias do movimento indígena do nordeste como um todo; ou ainda com algum recorte temático como as lutas pelo reconhecimento étnico; as ações de afirmação cultural; os processos vividos por uma educação diferenciada; por vagas nas escolas e nas universidades… A discriminação enfrentada nos médios meios massivos de comunicação… Os preconceitos nas ruas das cidades… Os temas, os recortes, as propostas são livres e podem nascer de qualquer indígena.

A ONG, através de uma comissão, poderá também convidar a alguns indígenas a escrever; e assim, a comissão selecionará os autores deste livro. O livro terá tiragem de 1.000 exemplares, sendo 600 para distribuir entre os indígenas autores e 400 entre os parceiros: Instituto Brasileiro de Museus, a Secretaria de Cidadania e Diversidade e Cultura do Ministério da Cultura e a Thydêwá.

O livro terá 64 páginas, com a previsão de 60 de autoria indígena e 04 institucionais. Os indígenas autores poderão participar com um (01) ou vários conteúdos sendo que, em total, cada pessoa será responsável terá entre por 01 a 08 páginas.

Dos 600 livros que serão distribuídos entre os autores indígenas será respeitada a seguinte escala: Quem for autor de 01 página receberá 10 livros; de 02 páginas – 20 livros; de 03 páginas – 30 livros; de 04 – 40; 05 – 50; 06- 60; 07- 70 e de 08 páginas – 80 livros.

O tamanho da participação de cada autor dependerá da sua vontade e do diálogo entre os interessados com a comissão editora que irá equilibrar o livro visando a diversidade de enfoques, diversidade de etnias participantes e qualidade dos conteúdos.

Uma página do livro terá em média entre 100 e 500 palavras e/ou 01 foto. Para uma foto ser impressa no livro, ela precisará ter no mínimo 1000 Kb ou 1 MB. Quanto maior a resolução, melhor.

O orçamento deste livro não contempla ajuda de custos para a produção de conteúdos e nem pelos direitos autorais. Cada autor permanecerá com seus direitos autorais intactos sobre sua produção que poderá reeditar a sua livre escolha; sendo que a versão publicada nesta obra estará disponível na licença Creative Commons – Atribuição-Uso Não-Comercial. Esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais e, embora os novos trabalhos tenham de lhe atribuir o devido crédito e não possam ser usados para fins comerciais, os usuários não têm de licenciar esses trabalhos derivados sob os mesmos termos. Mais informações em: http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/

Pretendemos disponibilizar na internet uma versão digital do mesmo livro para qualquer pessoa interessada baixá-lo gratuitamente.

Para os interessados em participar:

Todo indígena que tenha lido esta proposta e concorde com a mesma pode participar.

Esperamos que mulheres e homens, jovens e adultos, indígenas de várias etnias participem.

Os autores indígenas poderão produzir textos que podem ser contos, poesias, reportagens,

reflexões, depoimentos, cartas… Total Liberdade de gênero e estilo!

O livro é para todo o público. É bom produzir sabendo que o livro poderá ser lido tanto por  indígenas como não indígenas e que, provavelmente, venha ter muitos leitores jovens.

As matérias podem ser feitas por uma ou mais pessoas, até por um grupo. Uma pessoa fará contato com a Thydêwá para ser o representante da proposta de conteúdo.

Os interessados devem escrever para contatos@thydewa.org até o dia 30 de dezembro.

A Thydêwá fica receptiva a sugestões e aguarda as participações.

Premio FINEP 2014 pela TECNOLOGIA SOCIAL

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O PREMIO FINEP 2014, na categoria TECNOLOGIA SOCIAL NORDESTE foi para a Thydêwá; na foto Lais Tupinambá recebe representando.

A ONG Thydêwá, vem juridicamente desde 2002, inovando no uso e na apropriação das TICs – Tecnologias de Informação e Comunicação… Rebatizando as como TICAAS – Tecnologias de Informação, Comunicação, Aprendizagens e Ação. Thydêwá vem facilitando os processsos para varios indigenas buscarem diginidade e qualidade de vida através da apropriação consciente das tecnologias. São hoje 20 livros feitos com autores indigenas; são 03 cds de musicas indigenas feitos com o protagonismo indigenas, são videos feitos com o protagonismo indigena… São cinco sites de protagonismo indigenas, são palestras, bate-papos e diálogos em Bienais, Feiras, Seminarios, TEIAS, no Brasil e fora do Brasil…. São mais de 1 milhão de pessoas que em forma direta conversaram com um indígena graças aos nossas provocações… São mais de 4 milhoes de pessoas que graças aos portais indigenas tiveram a chance de conhecer mais sobre os indígenas brasileiros…  Esses 12 anos de trabalhos colaborativos e coletivos, de promover a valorização da diversidade em diálogo e promover a paz, tem agora o reconhecimento do FINEP.

Foto 1 Irembé Potiguara no lançamento do livro ÍNDIOS NA VISÃO DOS ÍNDIOS, na propria aldeia, na Paraiba.

Foto 2 Os Pataxó Hahahae usando sua rádio comunitaria

Foto 3 Meninos Tupinambá se apropriando de CELULARES

Foto 4 Jovens Tupinambá admirando seu livro dentro a propria aldeia